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| Turismo e eventos culturais: Galeria Gravura Brasileira +2 inaugura exposição coletiva | |
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| PORTFOLIO #1, de Arnaldo Battaglini, Carlito Contini, Guilherme GAFI, Rosangela Dorazio, Sandra Martinelli, Teresa Berlinck e coletivo 6emeia | |
| Sobre o evento, por Adriana Monteiro: PORTFOLIO #1 é a exposição inaugural da nova fase da galeria Gravura Brasileira, que passa a se chamar Gravura Brasileira +2, com a associação de dois sócios a Eduardo Besen; o arquiteto e designer Duílio Ferronato e o economista e colecionador Sergio Nardinelli, e a ampliação de sua representação e acompanhamento da carreira de artistas que utilizam como plataformas de linguagem a pintura, o desenho e a fotografia. A exposição “PORTFOLIO #1” marca esta iniciativa, que ainda irá estabelecer o diálogo com a cidade através da exibição permanente de obras na fachada da galeria. “Nosso foco será a diversidade na arte contemporânea e a seleção ampla e rigorosa de artistas brasileiros e estrangeiros”, diz Duílio Ferronato, sócio e curador da Galeria Gravura Brasileira+2. Artistas e obras que estarão na PORTFOLIO #1 Curadoria Duílio Ferronato e Eduardo Besen Informações resumidas Sandra Martinelli, Sebas, óleo sobre tela, 2016, 80x60cm Sandra Martinelli, Agora só amanhã, óleo sobre tela, 90x100cm As figuras humanas na pintura de Sandra Martinelli retratam sua família, amigos e vizinhos. O cotidiano do atelier, da borracharia ou do bar ao lado é traduzido em retratos. A artista captura estes personagens dormindo, posando ou no banho criando uma intimidade que nos envolve. Somos observadores, "voyeurs" de sua existência. O detalhamento de panejamento e cenários é rico, a pincelada é solta, rápida, o momento é fugaz e a artista capta o instante que já não existe. Sandra Martinelli nasceu em São Paulo, em outubro de 1964. Cursou a faculdade de artes plásticas Santa Marcelina e Psicologia na PUC. É fotógrafa e artista plástica. Fotografou para quase todas as publicações do circuito Abril, Vogue, Trip no Brasil, e para a revista Vida Mundial, em Portugal, por 2 anos Exposições individuais: -¨Invasão¨ House Garden Ásia - 2010 - individual arame Galeria Concreta- ¨Entradas e saídas ¨– individual arame 2010 Galeria Monica Felgueiras- ¨Borracharia Chique¨ - Individual pintura 2012 Exposição Individual Boy- Bitus Park 2012 Duas Exposição individuais– Mercearia São Roque 2012 e 2016. Selecionada para Salão de Outono da América Latina (2015 e 2016 Selecionada para a Bienal de artes de Salerno (2017) Exposição individual Boy – galeria Oficina (2017) Publicação do primeiro livro – autoral (Touro Bengala Editora (2016) Série Agentes Concretos, aquarela, tinta acrílica e fita adesiva sobre papel, 30,5X44,5cm, 2016 Guilherme GAFI constrói imagens extraídas da observação da cidade. São trabalhadores, cones, cavaletes de obras e tapumes. Testemunhas da confusão das cidades brasileiras eles se transformam em elementos plásticos. Envoltos em um fundo branco que os destaca no espaço de forma quase tridimensional, estas imagens aquareladas traduzem o olhar do artista com delicadeza e virtuosismo. Gafi, artista plástico, de 27 anos, andreense, formado em artes plásticas e arte-educação pela FAINC, apresenta trabalhos contemporâneos utilizando a linguagem do graffiti adaptada a vários suportes. A utilização do látex dá ao seu trabalho um valor diferenciado. O escorrido, as manchas, as marcas do spray e as texturas conferem à sua produção uma característica que o torna ímpar entre seus pares. Sem título, 2012, ferro e pintura eletrostática, 120x131cm Arnaldo Battaglini trabalha no limite entre a escultura e o desenho. A construção do espaço em suas esculturas e gravuras acontece através da linha, seja ela concreta, na intersecção de finas hastes e planos de metal ou virtual pela luz projetada como sombra na parede ou no chão. Natural de São Paulo, Arnaldo começou e se interessar por desenho e pintura na adolescência, época em que freqüenta cursos em ateliers particulares e cursos livres na Faap. Entre 1975 e 1979 o artista viveu e estudou em Londres onde iniciou sua carreira. Frequentou a Wimbledon School of Art e a Middlesex Polytechnic onde estudou desenho, gravura e pintura e Historia da Arte. No Morley College foi aluno da artista gravadora britânica Birgit Skold. Em 1978 recebeu o prêmio estudante pela Chelsea Art Society e realizou sua primeira individual de desenhos, aquarelas e gravuras na Loggia Gallery, em Londres ao final do mesmo ano. Ao retornar ao Brasil aprofundou-se na prática da gravura em metal. frequentando a Aster , Centro de Pesquisas em Artes Visuais sob orientação de Regina Silveira e posteriormente o estúdio Sérgio Fingermann . Carlito Contini se utiliza da serigrafia para criar telas circulares cuja estrutura e forma se repetem. Através de pequenas variações de tonalidade de cor e da disposição das obras na parede o artista cria caminhos para o olhar que procura nas sutilezas uma delicadeza que já não existe mais. Sua pintura é primal, pelas suas variações de tom e pelo virtuosismo. De caráter minimalista, mas com a diversidade que denota o fazer, Carlito cria obras que pedem imersão e tempo ao observador. Carlito apresenta pela primeira vez 17 peças de 60 cm (cada) organizadas em três composições, formando uma só instalação (parte da extensa série de pinturas "0.6" desenvolvida nos últimos oito anos composta por 66 peças de grandes e pequenas dimensões). Seus nomes, “Composição 0.3.01”, “Composição 2.4” e “Composição 4.9”, aludem ao número de peças empregadas na composição e às formas virtuais geradas pela aproximação delas. Elas investigam a relação entre a pintura e o campo expositivo, o posicionamento das peças no espaço como forma de potencializar a percepção dos seus próprios elementos pictóricos e do entorno. O conjunto gera tensão e incorpora virtualidades, como o próprio branco da parede, que, de elemento passivo passa a ser parte compositiva e ativa na estrutura do trabalho. 6emeia, Pássaro, objeto, técnica mista, 2016, 30x30x30cm 6emeia é um coletivo de dois artistas jovens que se conhecem desde a infância. Começaram no grafite. A rua é sua matéria prima. Eles criam a partir do contexto. Pintam tampas de bueiros com personagens cômicos e fazem gravuras utilizando o próprio asfalto como matriz. Para esta exposição criaram objetos que se situam entre o utilitário, a escultura e o ready-made. São pássaros de vários tamanhos, uma fauna de espanadores, canos e lâmpadas que mostram a poesia fugidia do comum. O duo 6emeia é formando pelos artistas Anderson Augusto e Leonardo Dellafuente, e agem pelas ruas com um olhar perspicaz sobre todo o mobiliário urbano da cidade de São Paulo, utilizando seus formatos e formas originais e sobre elas repaginando seus significados e valores. Interferindo e modificando a cidade pelos seus bueiros, tampas de esgoto, caixas de luz, calçadas e asfalto, a dupla modifica a rotina e o olhar dos transeuntes que por aquelas ruas passam. Criando assim uma cidade que dialoga, que quer ser vista, entendia e transformada, e que tem em seus próprios habitantes seus comunicadores. Agora coloridos e com vida entre uma calçada e outra. Rosangela Dorazio, Rio Esbranquiçado II, gravura sobre fotografia, 100cm x 80cm, 2014 Rosângela Dorazio cria no limite entre a gravura, a fotografia e a escultura. A artista utiliza a fotografia como matriz para suas gravuras. A obra final é a própria matriz que resulta tridimensional pelas rebarbas de papel decorrentes do corte da gravação. Ao buscar a memória da imagem, escalavrando a foto, a artista nos coloca diante da vida e da morte, da luz e da sombra, do desaparecimento e da finitude. Rosângela Dorazio (Araguari, MG 1963) Vive em São Paulo Formada em Artes Plásticas em 1996, pela Fundação armando Álvares Penteado- FAAP, SP. Sua produção discute os transbordamentos de linguagens entre gravura, fotografia e pintura. Em seu trabalho, utiliza o corte de goivas e buris para interferir em fotografias adesivadas sobre superficies rígidas. Série Vernacular Livro Aberto, 2016, impressão jato de tinta sobre papel de algodão, 25X35cm Teresa Berlinck lança edição aberta de três impressões a jato de tinta em papel algodão. As impressões são interpretações de três desenhos sobre páginas de livros, da série Vernacular Livro Aberto, 2016. O trabalho articula visualmente fotos de família, imagens de plantas encontradas em jardins e parques tropicais e trechos de textos da obra "Sobre Fotografia" (1977), de Susan Sontag. Na mostra Portfólio #1, Teresa Berlinck também apresenta a série original que dá origem às impressões, Vernacular Livro Aberto, 2016, formada por 7 desenhos sobre páginas de livros. Artista plástica, trabalha com sistemas de referência, desordenando narrativas e construindo associações entre memória e história. Transita entre desenho, escultura, instalação, livro, performance. Graduação Bacharel em Artes Plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado - FAAP, São Paulo (1999); Mestrado em Produção, Teoria e Crítica em Artes Visuais, Faculdade Santa Marcelina - FASM, São Paulo (2006). Gravura Brasileira + 2 Abertura - 03 de dezembro, sábado, das 11 às 16h Exposição “PORTFOLIO #1 Período de 03 de dezembro a 23 de fevereiro de 2017. (a galeria estará fechada do dia 24/12 ao dia 10/01/2017) Artistas: Arnaldo Battaglini, Carlito Contini, Guilherme GAFI, Rosangela Dorazio, Sandra Martinelli e 6emeia. Endereço: Rua Ásia, 219, Cerqueira César, São Paulo, SP - CEP 05413-030 - Tel. 11 3624.0301 Horário de funcionamento: Segunda a Sexta: 12h00 às 18h00 e Sábado: 11h00 às 13h00 www.gravurabrasileira.com |
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