Sinopse
No prédio onde Waldisney (Alexandre Lino) trabalha como porteiro sempre tem novas confusões acontecendo entre os vizinhos. Porém, ao lado da zeladora Rosivalda (Cacau Protásio), ele sabe como manter a ordem no condomínio.
Tudo muda quando o prédio é assaltado e Waldisney agora precisa provar para o delegado (Maurício Mafrini) que, apesar de atrapalhado, ele não é ladrão.
É lindo quando a efemeridade do teatro é eternizada no cinema" Alexandre Lino
Alexandre Lino é o porteiro Waldisney. Tom exato da comédia. Ator estupendo.
Um elenco de talentos que dá voz a pessoas que geralmente são invisíveis. Sem caricatura, com humor e humanidade. Lino é um grande ator que brilha no teatro e no cinema. Está ao lado de amigos que são artistas renomados no teatro, com Cacau Protásio, por exemplo, já trabalhou nos palcos mais de uma vez.
A peça O Porteiro está em cartaz nos teatros brasileiros há seis anos e já foi apresentada em mais de 40 cidades, com a marca de mais de 100 mil espectadores.
O filme chega aos cinemas no dia 31 de agosto.
Cacau Protásio, Aline Campos, Maurício Manfrini estão no elenco.
O Porteiro é um "comedião" com excelentes atores.
Assim como na peça, Alexandre Lino é o porteiro de um prédio carioca. Porteiro e salvador dos moradores do condomínio.
No teatro ele está só, já no cinema tem a companhia de nomes da comédia da atualidade e as participações muito especiais de Suely Franco e Rosane Gofman.
Depois de muita confusão no prédio, Waldisney, o porteiro, vai parar na delegacia.
Simplório, ingênuo e boa gente, ele fala sem parar e conquista a simpatia do delegado. A simpatia dos condôminos ele já tem.
No filme tem homenagem à Dona Hermínia do Paulo Gustavo. Para saber como ela é feita, é só assistir ao filme.
O filme dirigido e roteirizado por Paulo Fontenelle.
Lino fez com o diretor Paulo Fontanelle Apaixonados, o filme, e num almoço veio a decisão de homenagear o porteiro no cinema. Uma ideia que merece aplausos porque prova que é possível fazer comédia com qualidade na telona.
Para fazer o personagem, Lino escutou histórias de muitos porteiros. Casos de humor, realidade de superação de porteiros que são na sua maioria migrantes.
Percorrer a vida desses trabalhadores, segundo Lino,
celebra o povo nordestino e a permanência da essência de todas as histórias desses trabalhadores foi respeitada no roteiro.
O teatro foi levado ao cinema com louvor.
A adaptação para o filme levou em conta o silêncio que é o tempo da risada do público e essa ideia deu muito certo. Contribui para dar veracidade e comicidade à trama.
Se na peça o público é o morador do condomínio, no filme atores cumprem com louvor os seus papeis de moradores, todos amigos de Waldisney e com hábitos que deixam o porteiro doido porque ele não pode deixar a portaria, mas a todo o momento querem que ele os ajudem em seus apartamentos.
O Porteiro para Lino é
"A alegria presente no coração do elenco", um encontro entre amigos talentosos. Uma festa particular no set.
É preciso celebrar a presença de Dona Suely Franco. "Aula de como o ator deve se comportar", diz Lino sobre a atriz. Um presente para o público.
Alexandre Lino diz lindas palavras sobre o papel do teatro na sua vida e está cercado de um elenco que também elogia muito o filme, todo o processo das gravações e o quanto ele dá voz a pessoas que muitas vezes não recebem um simples bom dia.
O teatro e o cinema
Por Alexandre Lino
"O teatro é o instante que compartilhamos com o público e cinema perpetua a efemeridade que o teatro prometeu"
Sou muito feliz por ser um artista nordestino e a minha bagadem de artista migrante, que chega ao Rio de Janeiro, vem carregada das mesmas coisas que os porteiros carregam: desejo de uma vida melhor para mim e para a minha família, vontade de conquistar os meus sonhos. Esse percurso que fez eu chegar até o porteiro diz muito sobre o Brasil, sobre o povo nordestino, mas diz muito sobre mim também: uma vida que não me faz herói, mas justifica eu ser um homem brasileiro. O Porteiro é uma celebração do povo brasileiro"
Alexandre Lino
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Obs boneco de um artista de Gravatá, Pernambuco, cidade natal de Lino
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