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Teatro Adulto - Estreias

“Primeiro HAMLET”, de William Shakespeare - A tragédia de Hamlet , príncipe da Dinamarca, tal como teria sido encenada pela primeira vez, estreia no Sesc Vila Mariana sob direção de Gabriel Villela

A estreia acontece no dia 11 de maio
Sinopse
“Primeiro HAMLET”, de William Shakespeare - Peça A tragédia de Hamlet, príncipe da Dinamarca, tal como teria sido encenada pela primeira vez, estreia no Sesc Vila Mariana, sob direção de Gabriel Villela

Gabriel Villela é um grande encenador, que traz na bagagem mais de 50 espetáculos em 35 anos de atividade profissional.
Com a sua estética barroca e popular, inspirada especialmente na riqueza cultural e artística de sua terra natal, Minas Gerais, e o seu teatro, simbolista e épico, Villela busca cativar o espectador através da beleza, magia e poesia, sem deixar de lado reflexões pertinentes aos nossos tempos. A poesia é o instrumento ideal para se chegar à reflexão!
No momento, Villela, que é diretor, cenógrafo e figurinista, está em fase de ensaios de Primeiro Hamlet, de William Shakespeare, que estreia no dia 11 de maio no Sesc Vila Mariana, em São Paulo.
Primeiro Hamlet, a tragédia de Hamlet, o Príncipe da Dinamarca, tal como encenada pela primeira vez, será vista (pela primeira vez) no Sudeste/Sul do Brasil e conta com uma equipe de muita competência para dar consistência à concepção cênica. É um time formado por artistas que já têm uma parceria frutífera de longa data com Villela, que nesse trabalho assina a direção e os figurinos.
A cenografia é de JC Serroni e a iluminação é de Wagner Freire; a direção musical é de Babaya e de Daniel Maia.
Como Hamlet, o ator @chicocarvalho, na sexta parceria com o diretor e segunda montagem de Shakespeare (a primeira foi A Tempestade, em 2015).
Grande admirador do dramaturgo inglês, Carvalho declara: as personagens do dramaturgo inglês são como “um prisma cujas diversas faces são iluminadas por seus versos, daí sua riqueza imensurável”.
A produção é de Claudio Fontana, que também está em cena como o Rei Claudio. Fontana e Villela completam neste ano 40 anos de parceria no teatro, parceria essa que começou em 1984, época em que Villela, estudante de Direção na ECA/USP, começou a dirigir espetáculos do Núcleo de Teatro do Esporte Clube Pinheiros.
Em 1990, a convite do diretor, Fontana estreou no teatro profissional em Vem Buscar-me que ainda sou teu, de Carlos Alberto Soffredini, recebendo prêmio de ator revelação. No palco, sob direção de Villela, são dez peças, além de tantas outras em que não pisou no palco, mas produziu!

Completam o elenco:

Elias Andreato, Luciana Carnieli, Ciça de Carvalho, Ivan Vellame, André Hendges, Breno Manfredini, João Attuy e Gabriel Sobreiro.

Apesar de Hamlet ser uma obra renomada e muito analisada por especialistas, pouco se fala da existência de 3 versões, chamadas, respectivamente, o Primeiro In-quarto (1603), o Segundo In-quarto (1604-5) e o Fólio (1623).
Ver um dos textos mais célebres da dramaturgia mundial ganhar o imaginário cênico de Gabriel Villela por si só já é instigante. Além disso, o texto que veremos encenado desperta muito interesse por ser pouco conhecido. Ele é o que possui estrutura mais compacta e coesa, com extrema teatralidade (inclusive nas rubricas) e onde a ação está mais presente do que a introspecção. A peça é mais ágil e as personagens mais delineadas.
“A convivência de múltiplas versões era comum no período Elisabetano-Jaimesco”, explica o doutor em literatura inglesa e norte-americana José Roberto O´Shea, responsável pela tradução para o português, cujo livro foi lançado aqui no Brasil em 2014.
Gabriel Villela, que tem um impressionante impulso criativo, sempre estudando e procurando o aprimoramento artístico,
afirma ter escolhido a primeira delas, não por ser menos conhecida e inédita em São Paulo, mas porque “é a fonte primordial, de onde nasce água pura capaz de purificar, hidratar o rosto das almas, Hamlet!”.
Quem acompanha a trajetória do diretor mineiro sabe o quanto ele imprime em suas criações o cuidado nos mínimos detalhes. É a delicadeza que emana na direção, na interpretação dos atores, no trabalho da equipe artística e técnica, enfim, tudo é tecido com primor. A metáfora, símbolos e alegorias tomam conta das cenas.
Em Primeiro Hamlet, os atores estão em cima de troncos de árvores carbonizadas, (ou pode ser o que sobrou de uma floresta queimada); o elenco também manipula uma cama carbonizada que delimita diversos espaços em que a trama acontece.
Uma cenografia que J. C Serroni criou, pensando na paixão de Shakespeare por florestas, presentes em Sonho de Uma Noite de Verão, por exemplo, ou no trágico Macbeth.
Vale dizer que Villela já levou esses textos para o palco, o primeiro na forma de dança, com o balé do Palácio das Artes de Belo horizonte, e o segundo, com Marcelo Antony como o protagonista e Claudio Fontana, como Lady.

Gabriel Villela e a sua concepção cênica que evoca a essência do teatro na sua função de nos fazer imaginar -#imaginar, dando novos significados a objetos e aguçando a nossa possibilidade de encantamento.

Numa concepção extremamente aliada aos nossos dias, Gabriel evidencia devastação da natureza.
No palco, uma alusão aos desafios impostos pelo Antropoceno e à destruição da natureza pelo homem, que denota a ignorância das pessoas não compreenderem que a sobrevivência da Terra depende da preservação da Natureza. um colapso ambiental e humano, como bem salienta o diretor-adjunto Ivan Andrade.
O cenário carbonizado de Serroni alia-se à visão de Villela que diz ter ficado comovido com as queimadas no Cerrado, no Parque Nacional das Emas, “que trouxe a terrível imagem de um Tamanduá carbonizado. A observação do mundo que nos cerca, com as suas adversidades transformadas em arte! ARTE em prol de um mundo mais interessante. Arte que aprimora a nossa percepção sobre tudo o que nos cerca!
Os figurinos deslumbrantes criados pelo diretor carregam características dos personagens, na cor, nos ornamentos e nas texturas. Isso também ocorre com as máscaras que cobrem os rostos dos atores (maquiagem de Claudinei Hidalgo).
Babaya é sempre essencial na preparação vocal do elenco. A voz de cada personagem é desenhada com presteza, valorizando a tessitura vocal de cada ator, mas também dando a cada personagem características específicas.
Villela destaca que o desenho de voz foi levado em conta na escolha do elenco: “No Brasil, a voz foge de convenções inglesas, americanas; o nosso método é Dercy Gonçalves e Grande Otelo, é circo. Isso implica em outra lógica para essas escolhas e faz com que caiba o melodrama do circo na cena da peça dentro da peça, por exemplo”.
A música dialoga com o público e evoca o caráter popular e circense que Villela imprime nas cenas. Babaya assina a direção musical e os arranjos vocais com Daniel Maia, que está no palco tocando órgão e viola, além de ser o responsável também pelos arranjos instrumentais.
A maior parte das músicas é cantada em latim ao vivo pelos atores. O cantochão gregoriano ganha polifonia na tragédia do jovem príncipe atormentado pela descoberta do assassinato do seu pai e sedento por vingança.

Elenco e personagens:
Elias Andreato interpreta Corambis (chamado de Polônio nas outras versões), Claudio Fontana faz o Rei Cláudio e, ao seu lado, como Rainha Gertred (Gertrudes, nas outras versões), está Luciana Carnieli. Ciça de Carvalho é Ofélia. Ivan Vellame faz o melhor amigo do protagonista, Horácio; André Hendges, o irmão de Ofélia, Laertes; Gabriel Sobreiro e Breno Manfredini são os colegas de Hamlet, aqui chamados de Rosencraft e Gilderstone; João Attuy interpreta tanto o Coveiro, quanto o invasor norueguês, Fortimbrás. Dan Maia executa a trilha sonora ao vivo, visto que a música tem papel essencial nos trabalhos de Villela.

Gabriel Villela e Shakespeare - Como diretor:
1992 - Romeu e Julieta — de Shakespeare, com o Grupo Galpão de Belo Horizonte.
2002 - Sonho de uma noite de verão com a Cia de Dança do palácio das Artes, Belo Horizonte, MG.
2010 - (estreia em Natal, RN) - "Sua Incelença, Ricardo III", para o Grupo Clowns de Shakespeare (espetáculo de rua)
2012 - Macbeth, de William Shakespeare, com Marcello Antony e Claudio Fontana. Teatro Vivo/SP.
2015/2016 - A Tempestade, de W. Shakespeare, com Celso Frateschi no papel principal. Tucarena/SP.
Serviço:

Sesc Vila Mariana

Endereço: Rua Pelotas, 141, Vila Mariana - São Paulo

Temporada: de 11 de maio a 16 de junho. Quinta a sábado às 21h e domingos às 18h.

Dias 7 e 8 de junho, sexta e sábado, haverá sessões extras às 15h.

Em todas as 4 sessões dos dias 7 e 8 de junho haverá tradução em libras

Duração: 120 min - com 15 min de intervalo

Classificação etária: 14 anos

Ingressos: Os ingressos disponíveis no aplicativo Credencial Sesc SP, pelo Portal Sesc SP e nas bilheterias do Sesc em todo o Estado – R$ 15 (credencial plena); R$ 25 (estudante, servidor de escola pública, idosos, aposentados e pessoas com deficiência) e R$ 50 (inteira)


Central de Atendimento (Piso Superior – Torre A): terça a sexta, das 9h às 20h30; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h (obs.: atendimento mediante a agendamento).  

Bilheteria: terça a sexta, das 9h às 20h30; sábado, das 10h às 18h e das 20h às 21h; domingos e feriados, das 10h às 18h.

Estacionamento: R$ 8,00 a primeira hora + R$ 3,00 a hora adicional (Credencial Plena: trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes). R$ 17 a primeira hora + R$ 4,00 a hora adicional (outros). 125 vagas.

Paraciclo: gratuito (obs.: é necessário a utilização travas de seguranças). 16 vagas

Informações: 5080-3000


Ficha Técnica

Autor: William Shakespeare

Tradução: José Roberto O´Shea

Direção e figurinos: Gabriel Villela

Diretor-adjunto: Ivan Andrade

Elenco: Chico Carvalho, Elias Andreato, Claudio Fontana, Luciana Carnieli, Ciça de Carvalho, Ivan Vellame, André Hendges, Breno Manfredini, João Attuy e Gabriel Sobreiro

Iluminação: Wagner Freire

Direção Musical, canto e arranjos vocais: Babaya Morais

Direção Musical, órgão, viola e arranjos instrumentais e vocais: Dan Maia

Cenografia: J C Serroni

Assistente de Figurinos: Nour Koeder, Emme Toniolo e Nayara Andrade

Costureira: Zilda Peres

Assistentes de cenografia:

Cenotecnicos:

Pintura e texturização: Cirqueira e Priscila Chagas

Coordenação equipe cenografia:

Maquiagem: Claudinei Hidalgo

Assistente de Maquiagem: Patrícia Barbosa

Fotografia: João Caldas Fº

Assistente de Fotografia: Andréia Machado

Diretor de Palco: Márcio Félix

Operador de luz:

Camareira: Ana Lucia Laurino

Produção Executiva: Augusto Vieira

Direção de Produção: Claudio Fontana

Apoio: Marcelo Araújo Hair
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DE OLHO NA CENA BY NANDA ROVERE - TUDO SOBRE TEATRO, CINEMA, SHOWS E EVENTOS Sou historiadora e jornalista, apaixonada por nossa cultura, especialmente pelo teatro.Na minha opinião, a arte pode melhorar, e muito, o mundo em que vivemos e muitos artistas trabalham com esse objetivo. de olho na cena, nanda rovere, chananda rovere, estreias de teatro são Paulo, estreias de teatro sp, criticas sobre teatro, criticas sobre teatro adulto, criticas sobre teatro infantil, estreias de teatro infantil sp, teatro em sp, teatros em sp, cultura sp, o que fazer em são Paulo, conhecendo o teatro, matérias sobre teatro, teatro adulto, teatro infantil, shows em sp, eventos em sp, teatros em cartaz em sp, teatros em cartaz na capital, teatros em cartaz, teatros em são Paulo, teatro zona sul sp, teatro zona leste sp, teatro zona oeste sp, nanda roveri,

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