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| TEATRO | ||||||||
| Acompanhe o melhor do teatro adulto e infantil! As principais estreias nos palcos estão aqui. Não deixe de ler as matérias e críticas. |
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| Entrevistas e dicas de espetáculos | ||||||||
| Curitiba - Escola de Dança Teatro Guaíra promove reflexão sobre o mundo digital em Algo Ritmo | ||||||||
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ALGO/RITMO com a Escola de Dança Teatro Guaíra, que completa 69 anos e é o corpo artístico mais antigo desse tempo da arte paranaense. Direção de Larissa Pansera e coreografia de Rodrigo Leopolldo. Muito lindo! Bailarinos de idades variadas; a união entre o clássico e o contemporãneo para falar de como podemos não deixar que a nossa alma e os nossos corpos e sentimentos sejam totalmente guiados pelo mundo tecnológico - a esperança de um futuro melhor, mais humano, através da arte, através desses bailarinos em formação e tão incríveis. O mundo digital chegou para ficar e para o bem, conecta as pessoas do mundo todo, facilita acesso a bancos, comércio, estudos, e muito mais. Mas se a informação e a conexão entre os povos é um bem, todo o desenvolvimento pode ser usado para o mal. A solidão aumentou. Você interage com a humanidade através da tela sem o abraço, sem o toque. O corpo parado na tela, corpos distantes. Para piorar, a tecnologia abriu espaćo para a inteligência artificial e se simular a inteligência humana é algo surpreendente, ela cria um mundo ilusório, pessoas ilusórias e realidades ilusórias que estão servindo para dar voz a seres que só pensam em poder ( com as chamadas fakes news)... a mentira vira verdade absoluta... para ser expert na informática tem que compreender o algorítmo. Como usar a tecnologia de modo positivo, para a nossa evolução e sem perder a nossa essência humana? Algo Ritmo traz todas essas ideias através da dança. Necessário, oportuno e belíssimo! Cenas apresentam corpos que trazem consigo a força ancestral, a busca da energia no contato físico; em outros momentos, a dinâmica repetitiva, numérica e de sistemas ligados ao computador e robotizados, domina o palco. Um ritmo alucinante de sensações e pulsões num limite tênue entre o "mundo humano e o mundo robótico". Para dar pulsão à complexidade da modernidade, onde estabelecer os limites entre o que é real, o que é virtual; o que é pertinente e o que é abusivo na era digital, são usados jogos de luz, coloridos e tons que primam pelo claro/escuro. Também merecem destaques figurinos coloridos, como o vermelho, que evoca a vida em ebulição, e vestimentas que nos remetem ao universo sistemático dos robôs. Imagens de computador e projeções que refletem o mundo em alta efervescência, aliada a uma trilha que explora a IA e é essencial para sustentar as propostas coreográficas. |
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