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| TEATRO | ||||||||
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| Entrevistas e dicas de espetáculos | ||||||||
| Curitiba - Zezé Polessa interpreta a musa da bossa nova no musical Os Olhos de Nara Leão | ||||||||
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O encontro entre os amigos de longa data, Zezé Polessa e Miguel Falabella, grandes nomes da nossa artes cênicas, promove a celebração da trajetória de Nara Leão, musa da Bossa Nova. "Olhos de Nara Leão”, com Zeze Polessa e direção de Miguel Falabella, chega a Curitiba em curta temporada de 21 a 23 de fevereiro, no Teatro Fernanda Montenegro, no Shopping Novo Batel. O espetáculo é um solo inédito e quem ama música e teatro pode adquirir os ingressos. O Teatro está num local aprazível e vale muito a pena unir arte de qualidade e passeio por um bairro tradicional de Curitiba. Quem viveu intensamente os anos 60, 70 e 80 sabe o quanto Nara, que nos deixou muito cedo, foi singular, com uma voz aveludada e com uma carreira que mostrou o quanto uma mulher pode ser ( e é) potente, ativa e consciente da importância da arte como meio de protesto contra as injustiças . O público terá a oportunidade de prestigiar o talento de uma artista que estudou Medicina, mas deixou uma carreira promissora na área da saúde para abraçar uma atividade que a colocou entre as profissionais mais representativas do quanto os atores brasileiros são especiais. Nara Leão/Zezé está num tempo indefinido, passado ou futuro, e traz reflexões e fatos que a colocam como figura essencial da arte no Brasil. A atriz Zezé Polessa sempre foi grande admiradora de Nara. Ela resceu ouvindo a cantora e o arrebatadomento aumentou quando, durante a pandemia, leu uma biografia sobre a artista. Zezé começou a pesquisar detalhes da sua vida e a estreia de Os Olhos de Nara Leão traz a alma de uma cantora que até hoje encanta gerações. Sem linha cronológica, a peça apresenta momentos marcantes que traçam o perfil pessoal e profissional da musa, detalhes que ajudam tambén a contar parte importante da historia do Brasil, fatos da nossa cultura e sociedade. Nara representa o talento, a emancipação e a luta pela liberdade da mulher. Foi também uma voz importante e potente contra a Ditadura, através de falas, atitudes e canções. Zezé fala sobre como o espetáculo apresenta Nara e como é interpretar uma personagem real: “Ao se apresentar, ela logo diz que está de volta graças ao privilégio do teatro. Eu não procuro imitar o seu jeito de falar ou cantar, existe uma liberdade em todo este processo e isso não poderia ser diferente com alguém que sempre foi tão livre”, reflete Zezé, que interpreta ao vivo alguns dos muitos sucessos de Nara, como “A Banda”, ”Corcovado”, “Marcha da Quarta-feira de Cinzas”, entre tantos outros. Para que o mergulho na alma e na trajetória de Nara ganhe mais força e encanto, a direção musical de Josimar Carneiro, o cenário de Marco Lima e a iluminação de Cesar Pivetti apresentam o espírito de uma época e dos movimentos nos quais Nara esteve presente: além da Bossa Nova, a cantora participou do Tropicalismo; e de eventos inesquecível, como os festivais da canção e o show “Opinião”, de João do Vale e Zé Ketti. “As canções de Nara me acompanham há muito tempo, eu já sabia as letras de uma boa parte do repertório e agora o desafio foi justamente selecionar quais as músicas que entrariam na peça, já que ela produziu muito ao longo da vida e gravou sempre canções muito pertinentes e necessárias”, conta a atriz. Com esse musical, Zezé prova que alŕm de um talento estupendo para a interpretação, canta muito bem em cena. A atriz já atuou em alguns musicais, são eles: “Noel Rosa”, de Domingos de Oliveira, “Receita de Vinícius”, e uma versão inovadora de “A Noviça Rebelde”. tendo sido protagonista em uma versão inovadora. Acompanhar a trajetória de Zezé Polessa e Miguel Falabella é um privilégio e felizmente eles cultivam uma amizade de muitos anos e têm parcerias no teatro e TV: Desde a icônica montagem de O Despertar da Primavera, no Rio de Janeiro, no final da década de 70, já dividiram o palco em “Mephisto” e “O Submarino”, também com texto de Miguel. Sob direção de Falabella, em 1996, a atriz atuou em “Florbela Espanca – A Bela do Alentejo” e " Os Monólogos da Vagina". A última parceria no palco foi “A Mentira”, em 2019, espetáculo que os reuniu novamente em cena. Na TV, Falabella escreveu as novelas “Salsa e Merengue” e “A Lua me Disse” e criou personagens para Zezé. Ficha técnica: “Os Olhos de Nara Leão” com Zeze Polessa e texto e direção de Miguel Falabella Assistente de direção: Erica Montanheiro Direção musical, arranjos e produção musical: Josimar Carneiro Cenografia: Marco Lima Desenho de luz: Cesar Pivetti Desenho de som: Arthur Ferreira e João Gabriel Mattos Figurino: Nathália Duran Visagismo: Marcelo Dias Músicos (estúdio): André Boxexa ( e percussão); Antônio Guerra (Piano e acordeon); Josimar Carneiro (Violão); Pedro Aune (Contrabaixo); Rui Alvim (Saxofone, clarinete e clarone). Preparadora vocal: Mariana Baltar Camareira: Maninha Xica Operador de luz: Lucas Leicam Operação de som: João Gabriel Mattos Diretor de palco e microfonista: Douglas Fernandes Gerente de comunicação, design e mídias digitais: Gigi Prade Performance e pesquisa de conteúdo: Leila Guimarães Concepção visual: Kelson Spalato Fotógrafa: Priscila Prade e Flavio Colker Audiovisuais: Gatu Filmes Assessoria de imprensa: Liège Monteiro e Luiz Fernando Coutinho Assessoria de imprensa Curitiba: TIP - Performance de Mídia Brica Braque Produções e MJC Polessa: Direção de produção: Priscila Prade Produção executiva: Fernando Trauer Produção: Dani Agarelli Assessoria jurídica: Andrea Francez Administração: Kelly Marietto Idealização: Zeze Polessa Realização: Brica Braque Produções e Polessa Produções Serviço: “Os Olhos de Nara Leão” em Curitiba Com Zeze Polessa, texto e direção de Miguel Falabella Datas: 21 a 23 de fevereiro (sexta, sábado e domingo) Local: Teatro Fernanda Montenegro (Shopping Novo Batel) - Rua Cel. Dulcídio, 517 - Batel Ingressos: A partir de R$65 (meia-entrada) + taxa adm pelo Disk Ingressos ou na bilheteria do teatro. Verifique valores especiais por meio de Ingresso Solidário e clubes de descontos. Classificação etária: Livre. Duração: 80 minutos |
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