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| TEATRO | ||||||||
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| Entrevistas e dicas de espetáculos | ||||||||
| Festival de Curitiba - Traidor | ||||||||
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TraidorSegundo encontro entre Nanini e Gerald Thomas A solidão, o caos, a arte. Quem está no palco é um louco ou mais sóbrio do que todos nós, ele enxerga as mazelas do mundo atual? O que vemos é a alma inquieta de um homem e ele expõe os seus devaneios. O que vemos é a sua consciência aflorar e atores entram em cena para dar força aos fluxos de pensamentos de Nanini/personagem. Fala de um mundo pós pandemia onde a inteligência artificial cria um mundo aparentemente real, fala da tecnologia e tanta informação como aprisionamento. No palco, ruínas, diversos objetos, um boneco gigante que lembra um político amarrado - será uma alusão ao inominável? Só que o personagem da peça é acusado de crimes que não cometeu, já o ex-presidente... ou será uma alusão ao Lula que foi acusados de crimes que ele não cometeu?; , restos de colunas de concreto, adereços de teatro e uma poltrona usada por Nanini. Pouco importa se a cena ocorre num resort ou num naufrágio no mar, o que importa é que a solidão impera e o pensamento voa, ora com nexo, ora sem sentido! Thomas usa em cena momentos do primeiro espetáculo que fez com Nanini, Circo de rins e fígados, para dizer que o teatro sempre retrata a sociedade e o caos em que vivemos e que de lá pra cá, a humanidade não conseguiu a paz. Ao contrário, a direita cresce, a arte pede socorro, as pessoas vivem num mundo individualista e para sobreviver não está fácil. Enfim, Thomas faz um teatro moderno, com falas que cada espectador apreende de acordo com a sua experiência de vida. Luz e trilha contribuem para dar uma sensação de um espaço inóspito. Um teatro imagético, mas que traz a interpretação de um grande ator, Marco Nanini. E a cena do comercial de TV? Bom, é um ator que está em cena e nada mais caótico do que a TV hoje, Tem sessão hoje no Guairão E importante: não é dramalhão. A peça está classificada como comédia e traz mesmo humor e ironia. Texto, Direção e Concepção Visual: Gerald Thomas; Iluminação: Wagner Pinto; Cenografia: Fernando Passetti; Figurinos: Antonio Guedes; Direção Musical e Trilha Sonora: Alê Martins; Direção de Movimento: Dani Lima; Assistente de Direção: Samuel Kavalerski; Direção de Produção: Fernando Libonati; Coordenação de Produção: Carolina Tavares. |
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