Turismo e eventos culturais: Baixa Terapia tem sessões com acessibilidade para deficientes auditivos e visuais
Sessões com acessibilidade para deficientes auditivos e visuais: 29/04, 27/05, 24/06 e 29/07. Sempre o último sábado do mês.
Cada vez mais, as produções teatrais estão percebendo o quanto é importante a acessibilidade, seja realizando espetáculos com a linguagem Libras, seja colocando audiodescrição ou mesmo legendas.

Os atores e produtores Antonio e Bruno Fagundes têm disponibilizado sessões acessíveis e a receptividade é excelente.

A primeira sessão especial aconteceu durante a temporada de Tribos, em 2013, visto que nesse espetáculo (que abordava a falta de comunicação através de uma família cheia de conflitos) os personagens Billy (Bruno) e (Arieta Correa) eram deficientes auditivos.

O espetáculo Baixa Terapia, com Antonio, Bruno Fagundes, Mara Carvalho, Alexandra Martins, Ilana Kaplan e Fábio Espósito, que está em cartaz no Teatro Tuca, em São Paulo, até o final de julho, tem apresentações com acessibilidade em todos os últimos sábados de cada mês.

A primeira sessão acontece neste sábado, dia 29 de abril.

Os atores contam com a intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais), Mirian Caxilé, e com a Steno do Brasil, empresa parceira responsável pelos tablets e fones de áudio descrição – limitados e entregues conforme a ordem de chegada.

Os ingressos para o dia 29 podem ser adquiridos na bilheteria do próprio Tuca ou no www.ingressorapido.com.br, por R$ 90, com direito a meia-entrada.

É importante citar que o Teatro Vivo também foi um dos pioneiros, o Itaú Cultural realiza sessões acessíveis, com o ator Eduardo Martini contando com a intérprete de Libras nos seus espetáculos.

Ter a consciência da importância desse trabalho é essencial para que todos possam prestigiar com conforto o talento dos nossos artistas.

Infelizmente, muitos teatros, especialmente os antigos, não são adaptados arquitetonicamente, mas a solução é mais complicada porque exige reformas na estrutura das salas e dos prédios.

Claro que para que essa iniciativa ganhe força é preciso que cada vez mais as produções consigam apoios e patrocínios, mas é importante que artistas, produtores e empresários entendam que promover a acessibilidade é contribuir para que o respeito impere, proporcionando que os espectadores com deficiência tenham mais acesso ao teatro.

Enquanto deficiente visual parcial, apoio muito essa iniciativa.

Não preciso de audiodescrição, mas durante muito tempo não conseguia assistir direito a um espetáculo quando sentava nas cadeiras localizadas no fundo dos teatros.

Não avisava sobre a minha deficiência e, quando enxergava, conseguia somente forçando a vista. O resultado? Forte enxaqueca.

Naquela época as minhas limitações visuais não eram consideradas deficiência e a Lei não me defendia de possíveis ações desrespeitosas. Felizmente, a grande maioria das assessorias e produções entende que preciso me sentar o mais à frente possível para conseguir curtir um espetáculo e realizar as críticas para o meu site De Olho Na Cena.

Ainda existem algumas pessoas ignorantes que reagem com frieza à minha solicitação, mas as ações como estas que acontecem nas temporadas dos espetáculos com acessibilidade são essenciais para que essas pessoas percebam o quanto ainda estão alienadas.
Vou tecer algumas considerações sobre a minha deficiência:

Olho esquerdo: Atrofia do nervo ótico - não enxergo nada.

Olho direito – Fundo Miópico. 11 graus de miopia e hoje uso óculos somente para perto porque operei de catarata. Nistagmo, ou “olhos dançantes”, é uma disfunção ocular em que ocorrem movimentos repetitivos e involuntários dos olhos. Eles dificultam a visão, principalmente, o foco de algum objeto.

Aproveito e coloco uma questão: Nem sempre um deficiente visual é cego. Existem vários níveis de deficiência, como, por exemplo, indivíduos que precisam sentar na primeira fileira porque têm baixa visão!

Os teatros têm cadeiras para obesos e espaços para cadeirantes, mas deveriam existir locais destinados para deficientes visuais!
A lei já entende isso em alguns casos, mas não há nenhuma exigência em relação à casa de espetáculos!
Viva a inclusão e as diferenças!

Sobre Baixa Terapia:
A comédia é inteligente e muito engraçada. Conta com um elenco que dá show de interpretação em cena. A direção é do competente Marco Antonio Pâmio, que criou cenas ágeis e focadas no talento do elenco e na força dos diálogos.

Num primeiro momento, parece que o público acompanha mais uma trama que mostra personagens numa sala de terapia, mas essa montagem traz uma surpresa no final que nos faz pensar sobre o respeito ao próximo e o mundo em que vivemos.

Sinopse: Três casais se encontram na sala de um consultório. Eles não sabem, mas o encontro não é casual. Ele foi premeditado pela psicóloga, pois ela acredita que nessa sessão especial os seus pacientes encontrarão um caminho para a resolução dos problemas que os afligem.

Para deixar a interação entre os pacientes mais descontraída, foi instalado um bar na sala de terapia. Envelopes contam com instruções de como todos devem conduzir essa sessão.

Ficha Técnica:
Texto: Matias Del Federico
Adaptação: Daniel Veronese
Tradução: Clarisse Abujamra
Direção: Marco Antônio Pâmio
Elenco: Antonio Fagundes, Mara Carvalho, Alexandra Martins, Ilana Kaplan, Fábio Espósito e Bruno Fagundes
Acessibilidade: Steno do Brasil
Assessoria Jurídica: OLN Advogados.
Assessoria de imprensa: Coletiva Comunicação.
Assistente administrativo: Gustavo de Souza.
Diretor de produção: Carlos Martin.

SERVIÇO – Baixa Terapia
Data e local: sextas, sábados e domingos no Teatro Tuca (Teatro da PUC)
Endereço: Rua Monte Alegre, nº 1.024, Perdizes, São Paulo, SP
Telefone: (11) 3670-8455
Duração: 80 min
Classificação etária: 14 anos
Valores: sextas-feiras R$ 60, sábados R$ 80 e domingos R$ 70 para sessões até 21 de abril, com valores promocionais de estreia e, após essa data, R$ 70 (sextas-feiras), R$ 90 (sábados) e R$ 80 (domingos).
Horários: sextas-feiras às 21h30, sábados às 20h e domingos às 19h
Capacidade de público por sessão: 672 pessoas
Compras pela Internet: www.ingressorapido.com.br
Telefone: (11) 4003-1212
Horário de funcionamento da bilheteria: de terça a domingo das 14h às 20h
Aceita todos os cartões de crédito
Estacionamento conveniado: Pier Park Estacionamentos - Rua Monte Alegre, 835 R$18,00
Sessões com acessibilidade para deficientes auditivos e visuais: 29/04, 27/05, 24/06 e 29/07. Sempre o último sábado do mês (Interprete de LIBRAS Mirian Caxilé e áudio descrição e tablets com legenda da Steno do Brasil)





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DE OLHO NA CENA BY NANDA ROVERE - TUDO SOBRE TEATRO, CINEMA, SHOWS E EVENTOS Sou historiadora e jornalista, apaixonada por nossa cultura, especialmente pelo teatro.Na minha opinião, a arte pode melhorar, e muito, o mundo em que vivemos e muitos artistas trabalham com esse objetivo. de olho na cena, nanda rovere, chananda rovere, estreias de teatro são Paulo, estreias de teatro sp, criticas sobre teatro, criticas sobre teatro adulto, criticas sobre teatro infantil, estreias de teatro infantil sp, teatro em sp, teatros em sp, cultura sp, o que fazer em são Paulo, conhecendo o teatro, matérias sobre teatro, teatro adulto, teatro infantil, shows em sp, eventos em sp, teatros em cartaz em sp, teatros em cartaz na capital, teatros em cartaz, teatros em são Paulo, teatro zona sul sp, teatro zona leste sp, teatro zona oeste sp, nanda roveri,

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