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| TEATRO | |
| Acompanhe o melhor do teatro adulto e infantil! As principais estreias nos palcos estão aqui. Não deixe de ler as matérias e críticas. |
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| Teatro Adulto - Estreias | |
| Desmesura fala de Soropositividade e transexualidade | |
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| Com direção de Luiz Fernando Marques e dramaturgia de Ronaldo Serruya, a peça é encenada em um quadrado de 4X4 metros e 60 cms de altura | |
| Sinopse | |
| Soropositividade e transexualidade são os temas principais dessa montagem do Teatro Kunyn, que mistura ficção e realidade. Um trabalho livremente inspirado na vida do dramaturgo argentino Raul Taborda Damonte, o Copi, ainda pouco conhecido no Brasil e que morreu em decorrência de complicações oriundas do HIV. O destaque fica para a encenação que aconteceem um quadrado de 4X4 metros e 60 cms de altura, com um buraco por onde os atores entram e saem de cena usando skates. Segundo o diretor Luiz Fernando Marques, a montagem não tem um compromisso com a biografia de Copi, mas sim com as questões que as obras do autor argentino abordam. “Copi autoficcionalizava o tempo inteiro. Suas obras são uma mistura de ficção e realidade. Por isso optamos em trazer para o palco o encontro dele com seus delírios. Ou seriam lembranças?”, provoca ele. O dramaturgo e ator Ronaldo Serruya explica que o objetivo é fazer uma reflexão sobre como é conviver com a Aids, numa reflexão em sintonia com a realidade, mas não historicista: “A dramaturgia atual sobre a AIDS é muito carente. Procurei então escrever um espetáculo que fizesse refletir o estigma social que ainda ronda os portadores do vírus e construir uma narrativa que dê conta de falar sobre o tema sob a perspectiva da vida, e não da morte. A mesma coisa se deu em relação à transexualidade. Pensar esse assunto hoje implica discutirmos lugar de fala, protagonismos e invisibilidade. Dar voz à corpos que trazem neles mesmos o discurso de sua luta”, diz o autor. |
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| Para roteiro: Estreia dia 5 de maio, sexta-feira, às 21 horas, no Anexo da Sala Adoniran Barbosa do Centro Cultural São Paulo. Criação – Teatro Kunyn. Direção – Luiz Fernando Marques. Dramaturgia – Ronaldo Serruya. Elenco – Luiz Gustavo Jahjah, Paulo Arcuri e Ronaldo Serruya. Direção de Arte – Yumi Sakate. Iluminação – Wagner Antônio. Dramaturg – Renata Pimentel. Designer Gráfico – Jonatas Marques. Direção de Produção – Fernando Gimenes. Produção Executiva – Vânia Lima. Produção – Teatro Kunyn e Mofo Produção Cultural. Duração – 60 minutos. Recomendado para maiores de 18 anos. Temporada – Sexta-feira e sábado às 21 horas e domingo às 20 horas. Ingressos – R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia-entrada). Até 11 de junho. *Dia 12 de maio, sexta-feira, não haverá apresentação. ** Dia 19 de maio, sexta-feira, ingresso promocional – R$ 3,00. Sinopse – Copi está morrendo e seus delírios o levam a confrontar o tempo em que viveu com a atualidade. Essas “visitações” servem de plataforma para discutir dois temas urgentes quando pensamos em corpo e sexualidade: a transgeneridade e a soropositividade, além de refletir o estigma social e a visão historicista da epidemia da AIDS e problematizar lugares de fala, protagonismos e invisibilidade. CENTRO CULTURAL SÃO PAULO – Rua Vergueiro, 1000 – Estação de metrô Vergueiro. Telefone (11) 3397-4002. Capacidade – 50 lugares. Bilheteria – de terça a sábado, das 13h às 21h30; e domingos, das 13h às 20h30. Ingressos vendidos online pela www.ingressorapido.com.br ou pelo telefone 4003-1212. Acesso para deficientes físicos. www.centrocultural.sp.gov.br |
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