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| TEATRO | ||||||||
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| Entrevistas e dicas de espetáculos | ||||||||
| Com concepção e direção geral de Gabriel Villela, Grupo Maria Cutia apresenta Auto da Compadecida no Sesc Piracicaba e Sesc São Carlos | ||||||||
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Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, é uma montagem dirigida por Gabriel Villela que traz beleza, poesia e muita músicaCom o mineiro Grupo Maria Cutia, a peça é divertida, colorida e criativa, sem deixar a reflexão de lado O espetáculo fez a sua estreia nacional na décima nona edição da Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto, em junho de 2019, fez temporada em São Paulo e Belo Horizonte, terra natal do grupo Maria Cutia, e passou por algumas cidades com sucesso. A pandemia chegou, tudo parou e a trupe fez apresentação on-line pelo Sesc com uma versão que contou com elenco reduzido. Felizmente, com a abertura dos teatros, as viagens voltaram e o Sesc São Carlos e o Sesc Piracicaba, no interior de São Paulo, sediarão apresentações desse espetáculo. A peça Auto da compadecida ficou muito famosa com a versão para o cinema, que também foi apresentada na TV (em 2000). Auto da Compadecida é uma peça popular nordestina, que no teatro apresenta a paródia e estruturas brechtianas de modo exemplar, permitindo uma leitura que preserva as características originais do texto e, ao mesmo tempo, apresenta uma visão sempre inteligente e criativa do diretor Gabriel Villela, com sua estética classificada como barroca e um universo mágico, que faz com que o espectador aprimore a sua capacidade de imaginação. Villela é mineiro e sempre apresenta em seus trabalhos influências das riquezas mineiras. Nesse trabalho, o encontro de Minas e com o Nordeste é levado para o palco através de interpretações realizadas por atores jovens e que representam o talento dos artistas que trabalham fora do eixo Rio/SP. A música é ponto importante na montagem, pois costura as cenas e contribui para o desenrolar da trama. Entre o cancioneiro presente: Alegria, Alegria, de Caetano Veloso; Eu quero é botar o meu bloco na rua, de Sergio Sampaio e Carcará, de João do Vale e José Cândido. A história encenada: Uma peça inspirada na abordagem mítica brasileira do herói sem caráter, com suas vicissitudes morais, e no momento político-social atual do nosso país. Apresenta as aventuras picarescas de Chicó e João Grilo: o público acompanha o enterro e o testamento do cachorro do Padeiro e de sua Mulher e a partir de um certo momento, uma acabam uma epopeia milagrosa acontece no sertão e envolve o clero, o cangaço, Jesus, Maria e o Diabo. Até a Nossa Senhora aparece!... Chicó e João vivem de golpes para sobreviver e são perseguidos pelo cangaceiro Severino de Aracaju, um ¨cabra que não perdoa traição¨. Direção: Gabriel Villela Grupo Maria Cutia: Leonardo Rocha, Mariana Arruda, Hugo da Silva Atores convidados: Lucas De Jota Torres, Malu Grossi, Marcelo Veronez e Polyana Horta Assistente de Direção: Lydia Del Picchia Preparação vocal: Babaya Direção musical: Babaya e Fernando Muzzi Cenário Figurino: Gabriel Villela Assistente de Figurino: José Rosa Fotografia: Tati Motta Produção: Luisa Monteiro - Grupo Maria Cutia Sesc Piracicaba 02/07 • Sábado • 19h00 https://www.sescsp.org.br/programacao/auto-da-compadecida/ 30/06 • Quinta • 20h00 São Carlos https://www.sescsp.org.br/programacao/auto-da-compadecida-2/ |
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