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Projeto de Extensão “A cadeia criativa do espetáculo teatral contada e cantada por quem o faz”: Claudia Barral e Marcos Barbosa
Publicado em 04/12/2020, 17:00
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Projeto de Extensão “A cadeia criativa do espetáculo teatral contada e cantada por quem o faz¨
O encontro contou com dois dramaturgos que representam o talento do nordeste e estão radicados em São Paulo: Claudia Barral e Marcos Barbosa. Eles são casados e já tiveram os seus textos montados no Brasil e exterior.
Agora na pandemia é que começaram a escrever em conjunto. Antes, claro, liam e comentavam as criações um do outro, mas só agora escreveram a quatro mãos.
Auto de Angicos é uma obra bastante conhecida de Marcos Barbosa e foi encenada por Amir Haddad, com Adriana Esteves e Marcos Palmeira, entre outras montagens.
Cordel do Amor sem fim foi encenada pela Cia Zózima num ônibus e, no momento, Gabriel Villela é o responsável por uma montagem desse texto com a Cia Os Geraldos de Campinas. Está pronta para estrear assim que a pandemia terminar.
Como vale sempre frisar, nada supera assistir ao seminário - é informação e emoção! Existem falas que são impossíveis de se colocar na forma de textos. São muito ricas e belas na linguagem oral, com entonações, expressões e reações que só o olhar e o ouvir dão conta do quanto informativas e encantadoras são!
Ouvir o comentário do diretor Gabriel Villela sobre a Claudia Barral e a sua peça Cordel do Amor sem fim é um exemplo. De qualquer maneira, além das anotações, a Profª. Deolinda de Vilhena gravou o comentário e ele está disponível na #comunidadegabrielvillela do Facebook.

Mediadores
Sérgio Sobreira (currículo resumido) é professor associado da Facom/UFBA, onde ensina, pesquisa e aprende sobre gestão e produção cultural. Foi produtor e gestor cultural.
Eduarda Duarte, atriz e estudante do Bacharelado em Interpretação Teatral pela ETUFBA.
Thais Patez, atriz, estudante de Teatro e Circo, Assistente de Produção, Pesquisadora PIBIC em Artes Cênicas - CNPq e Formanda no Bacharelado em Interpretação Teatral da ETUFBA.

O Prof. Sergio Sobreira pediu para os convidados falarem sobre a trajetória.
A soteropolitana, formada em Interpretação Teatral pela Universidade Federal da Bahia, CLAUDIA BARRAL, disse que descobriu a dramaturgia com a atriz e professora Cleise Mendes.
Ficou encantada com o espetáculo A Casa de Eros, cuja autoria Cleise assinava e também atuava. Uma encenação que a marcou muito, na comemoração dos quarenta anos da UFBA, e que fez com que o desejo de escrever aflorasse.
Apesar da mudança para São Paulo, a UFBA sempre atravessou a sua trajetória e o seu carinho pela instituição e pelos professores é enorme.
Na capital paulista estudou psicanálise e considera que as duas áreas são complementares na sua vida, visto que a psicanálise está diretamente ligada ao teatro.

O cearense MARCOS BARBOSA, por sua vez, fez engenharia em Fortaleza e por acaso entrou num curso de dramaturgia que foi aberto na cidade, no Instituto Dragão do Mar de Arte e Indústria Audiovisual do Ceará.
Contou que não era assíduo frequentador de teatro, mas já carregava consigo um interesse pela área. Um interesse que ganhou encantamento a partir do contato que teve com Antonio Mercado, que cuidou do local; Orlando Senna, que ocupava a direção do Centro de Dramaturgia e Cleise Mendes, que ministrou aulas de dramaturgia no Ceará.
Na UFBA, atuou como Professor de Dramaturgia e Teoria do Teatro na Escola de Teatro da Instituição, onde obteve o título de mestre em artes cênicas, sob a orientação de Cleise Mendes.
Também fez questão de citar que foi através de Hebe Alves, professora e doutora em Artes Cênicas, que teve a oportunidade de fazer parte da Escola de Teatro da UFBA.
Barbosa disse que faz dez anos que saiu da Escola de Teatro e estava emocionado com a sua participação no seminário porque reencontrou amigos. Não perdeu os laços profissionais com a instituição, mas nesse período só participou de bancas examinadoras.

Eduarda Duarte solicitou que MARCOS BARBOSA falasse sobre as diferenças que existem entre as criações do passado e do presente, entre os profissionais que eram quando mais jovens e como se apresentam hoje.
Marcos afirmou que para o aprendizado é essencial estar em boa companhia, e foi isso que lhe garantiu a possibilidade de evoluir na dramaturgia.
Disse que com Antonio Mercado e Cleise aprendeu a importância da coletividade e mesmo quando não está acompanhado de forma presencial, como agora na pandemia, se sente na companhia de pessoas que o ajudam a aprimorar o seu conhecimento.
Destacou a importância de dividir a vida com Claudia Barral, que é a sua primeira leitora.

Respondendo à pergunta de Thais Patez sobre o seu processo de criação, CLAUDIA BARRAL disse que se formou assistindo teatro e sempre criou a partir de intuição. Não tem um método. Para cada peça o método de criação é diferenciado. Vozes são internalizadas e servem como instrumento de criação.
Atualmente já consegue projetar como será o seu processo para criar um texto, mas sem deixar nunca a intuição de lado.
Habitar diversos mundos é o que a instiga a escrever. Está sempre aberta a experimentações. ¨Cada texto é um mundo. O dramaturgo pode inventar vários mundos e estar em diferentes lugares¨, refletiu Claudia.
Como exemplos, citou o que a moveu na criação de duas peças: para criar o Cordel do Amor sem fim, a inspiração foi o nordeste; já em O Cego e o Louco, a ideia foi trabalhar com o teatro do absurdo e com o urbano.

A partir de um questionamento de Sergio Sobreira sobre o pequeno número de personagens nos seus textos, com destaque para Braseiro, Avental Todo Sujo de Ovo e Auto de Angicos, MARCOS BARBOSA salientou que a tensão dos personagens é o ponto central das suas obras e que sempre se encantou com o minimalismo.
Salientou que mesmo em Curral Grande, que tem 30 personagens e fala sobre um campo de concentração em Fortaleza durante a grande seca de 1932, cada cena é um modelo celular (a trama está dividida em oito cenas independentes, porém correlacionadas).
Sobreira também perguntou sobre as encenações dos seus textos no exterior.
Segundo Barbosa, elas aconteceram em virtude da sua residência no Royal Court Theatre, de Londres.

Eduarda Duarte perguntou se os dramaturgos estão criando na pandemia e pediu para ambos citarem obras que acabaram de ler.
Claudia informou que está relendo Hamlet de William Shakespeare e que escreveu muitas crônicas e contos. Entre os textos, Norma, uma mulher que tenta o suicídio, mas consegue se recuperar. Um texto que tem a morte como mote e por isso está muito ligado ao momento de apreensão pelo qual estamos passando por causa da pandemia.
Barbosa contou que está dividindo, pela primeira vez, a criação de um texto com Claudia. A peça é uma encomenda da Zózima Trupe de Teatro e traz uma pergunta que rege a trama: e se os lugares desocupados da cidade falassem? Nesse projeto experimental, o vazio da pandemia é o tema central.
Lembrou também que Claudia está adaptando Iracema, de José de Alencar, para o audiovisual.

A partir de um questionamento de Thais Patez sobre a formação na área da dramaturgia, Claudia Barral defendeu que é preciso existir mais cursos na área, frisando que a formação é a base da civilização e que mesmo com todos os desafios, o Brasil tem sorte porque o povo tem muita criatividade.
Na sua opinião, é um país sui generis e especial, tanto para o bem quanto para o mal, e o teatro tem o poder de colocar em pauta questões importantes que são pouco faladas, como por exemplo, a ditadura.
¨O teatro é onde a gente se vê. E ali se resolve todas as questões¨, opinou.

Eduarda Duarte questionou Claudia Barral sobre leituras essenciais na sua trajetória.
A resposta foi precisa: Shakespeare e Freud.
Na sua visão, a cada leitura de uma obra desses autores compreendemos o seu conteúdo de forma diferente porque estamos sempre nos transformando.
Ela citou uma curiosidade: após a maternidade, ficou com medo de avião. Ler Shakespeare e Freud a acalmam. ¨Posso até morrer porque a cultura fica¨, disse. “Quem reconhece o poder da arte não tem medo da morte porque sabe que existe algo que é maior do que nós mesmos”, completou.
Claudia já citou que A Casa de Eros foi de suma importância para a sua formação. De autoria de Cleise Mendes, a peça compilava textos da própria artista, com histórias escritas por Shakespeare e Nelson Rodrigues.
Após assistir a ensaios e sessões durante a temporada, Claudia foi pesquisar os textos desses grandes autores que inspiraram a artista e encantou-se com a genialidade dos mesmos.

Com certeza uma indagação cotidiana na vida de quem ama o teatro é como ele será no pós pandemia. Thais Patez pediu que os entrevistados falassem sobre como vislumbram a volta do teatro.
Para Claudia Barral, a pandemia não acabou com a possibilidade dos encontros. Eles estão acontecendo, só que na forma virtual.
Claro que o teatro pós pandemia precisa ser presencial, mas Claudia defende que não podemos perder a semente dos encontros que acontecem de forma virtual porque é muito interessante (e misterioso) ver um ator encenando um espetáculo na sua casa. ¨Nos encontramos, cada um na sua casa”, afirmou.
A pandemia, segundo Marcos Barbosa, é um momento de aprendizado e neste momento é essencial descobrir o que existe de original no teatro.
Pontuou que a cultura emana através dos encontros e que a pandemia nos fez descobrir novas formas de estar com o outro.
Acredita que o teatro pós pandemia será o teatro de antes somado com o que aprendemos neste período de isolamento.

Thais Patez pediu dicas dos entrevistados para quem deseja se dedicar à dramaturgia.
CLAUDIA BARRAL colocou a leitura como uma atividade fundamental para quem deseja se dedicar à dramaturgia. A leitura é o alimento porque ao escrever um texto é preciso se conectar consigo mesmo e com o que já criaram.
Ir ao teatro também é de suma importância.
MARCOS BARBOSA afirmou que a escrita na dramaturgia acontece a partir de uma investigação pessoal. É um processo duro, mas necessário para quem deseja ser dramaturgo, pois é a subjetividade que garante a qualidade de uma obra.
Além disso, é preciso olhar com desconfiança quem promete fórmulas de sucesso (elas não existem).
E sobre o ato de criar, afirmou que sempre existe o frio na barriga e que o maior prazer de escrever um texto é não saber com exatidão qual será o seu resultado.
Nas palavras de Marcos Barbosa: ¨quem navega a gente é o mar¨.


O diretor Gabriel Villela dirigiu Cordel do Amor sem Fim, de Claudia Barral, com o Grupo Os Geraldos, de Campinas, e quando a pandemia acabar teremos a oportunidade de conferir a estreia (aconteceria em maio, mas foi adiada devido à quarentena).
Villela foi o entrevistado que abriu, com chave de ouro, o seminário. Nas palavras de Deolinda de Vilhena, ¨é um padrinho ativo e presente! Vai receber certificado pois tem de 75% de presença! E presta atenção a todos os detalhes! Sabe de tudo muito e tem a curiosidade e o interesse dos grandes que querem sempre saber mais! “
A pedido dos mediadores, Gabriel participou do evento tecendo comentários sobre Cordel do Amor sem Fim e sua autora.
Disse que estava curioso em conhecer a vida de um casal que certamente tem muitas coisas em comum e que apresenta dramaturgias que, pelo menos aparentemente, são muitos diferentes. Por esse motivo, solicitou dicas de como encontrar as suas obras.
Sobre Cordel do amor sem Fim, salientou que é uma obra difícil de ser encenada por um homem porque traz uma poesia visceral e que traz uma face clara e obscura.
Com a sua percepção ímpar, Villela disse que quando Claudia Barral foi conferir os ensaios em Campinas, ela estava com o cabelo repartido de lado e somente uma parte do rosto ficava em destaque. Um fato que o marcou porque, tal como a sua autora, a peça Cordel do amor sem fim apresenta uma face visível e uma obscura.
E a sua surpresa (positiva) foi ver Claudia com os cabelos repartidos ao meio durante o seminário!
Respondendo à fala de Villela, Claudia fez um lindo depoimento.
Para ela, ver Cordel do Amor sem Fim ganhar vida nas mãos do diretor foi uma experiência especial.
Disse que viu os ensaios em Campinas dias antes da quarentena. Esse momento (único) foi uma providência divina, pois lhe deu forças para suportar o isolamento.
Sentiu-se conectada com a alma do diretor.
E para encontrar textos dos dramaturgos, conforme Villela solicitou dicas:
http://www.claudiabarral.com.br/
http://www.marcosbarbosa.com.br/
O Centro Cultural São Paulo/CCSP também possui acervos de peças.

¨GABRIEL VILLELA É UM LEITOR DE ALMAS¨ - CLAUDIA BARRAL

SOBRE AS PEÇAS CITADAS NA MATÉRIA:
De Claudia Barral:
-O Cego e o Louco, de Claudia Barral - Enquanto esperam a visita de uma vizinha, dois irmãos passam a vida a limpo, em uma atmosfera de realismo fantástico. http://www.claudiabarral.com.br/textos/o_cego_e_o_louco.pdf
-Cordel do Amor sem Fim, de Claudia Barral. O cotidiano simples de três irmãs que vivem à margem do velho rio São Francisco. A peça fala sobre temas como solidão, esperança, tempo, paixão, dor, destino, acaso, a força do feminino, e a eterna busca pela felicidade e pelo amor.
http://www.claudiabarral.com.br/textos/cordel_do_amor_sem_fim.pdf
-Hotel Jasmim - O texto de Claudia Barral conta a história de Jorge Washington, rapaz nordestino com firmes valores morais, que chega a São Paulo para trabalhar como garçom, ocupando o lugar do pai, assassinado em um assalto.

De Marcos Barbosa:
- AUTO DE ANGICOS- Na madrugada de 28 de julho de 1938, Virgolino Lampião e Maria Bonita atravessam a memória do cangaço e os sonhos do futuro, sem saberem que já estão sob o cerco da volante que em breve chacinará o bando. http://www.marcosbarbosa.com.br/pecas/auto.pdf
-Avental todo sujo de ovo - uma senhora sofre com o desaparecimento do filho, Moacir. Ela encontra na religião uma forma de se fortalecer. Quase dez anos depois, o jovem volta como Indienne. O reencontro entre pais e filha ocorre em meio ao receio da rejeição, as dúvidas do futuro, a emoção e as lembranças do passado. O nome do espetáculo faz referência a um verso da música ‘Mamãe’, de Herivelto Martins e David Nasser.
-Braseiro - início do século XX, interior do Nordeste brasileiro. Numa casa em ruínas, uma família tenta encontrar uma maneira de salvar o filho mais velho, que foi pego roubando nas terras do vizinho, inimigo da família. http://www.marcosbarbosa.com.br/braseiro.pdf
-Curral Grande - um drama histórico acerca do isolamento de flagelados em Campos de Concentração durante a seca de 1932, no estado do Ceará. Foi a sua peça dissertação de mestrado. http://www.marcosbarbosa.com.br/curral.pdf

QUEM SÃO OS ENTREVISTADOS:
Claudia Barral
Nascida em Salvador, Cláudia Barral é dramaturga, roteirista, contista e poetisa.
É formada em Interpretação Teatral pela Universidade Federal da Bahia, com estágio de aperfeiçoamento na Academia Russa de Arte de Moscou e formação em Roteiro pela Academia Internacional de Cinema.
Cordel do Amor sem Fim é, sem dúvida, uma das mais aclamadas obras, com encenações no Brasil e Europa. Claudia foi premiada com o Prêmio Funarte 2004 e foi indicada ao Prêmio de Melhor Texto no Festival Internacional de Angra dos Reis em 2013. Uma importante encenação foi a da Trupe Sinhá Zózima, com direção de Anderson Maurício. O espaço cênico do espetáculo acontecia em um ônibus urbano em movimento.
Siga @caubarral

Marcos Barbosa
Nascido em Fortaleza, Ceará (1977), formou-se em dramaturgia pelo Instituto Dragão do Mar de Arte e Indústria Audiovisual do Ceará, em 2000.
Em Salvador, Bahia, Marcos Barbosa foi Professor de Dramaturgia e Teoria do Teatro da Escola de Teatro da UFBA, instituição na qual se graduou Mestre em artes cênicas.
Em 2002, fez residência internacional no Royal Court Theatre, de Londres, como bolsista do British Council de São Paulo.
Auto de Angicos está entre as suas peças mais aclamadas. Foi premiada pelo Prêmio Braskem de Teatro em 2004. Destacam-se a encenação de Amir Haddad, com Adriana Esteves e Marcos Palmeira, e também a encenação de Elisa Mendes, com Widoto Áquila e Fafá Menezes.


COMENTÁRIOS DO PÚBLICO:
From MARIANA PEDROSO DE MORAES to Everyone: 05:08 PM
Cordel do Amor Sem Fim, um clássico da dramaturgia brasileira. Lindo demais! ❤️

From Paula Guerreiro to Everyone: 05:09 PM
Grande Cordel do Amor sem Fim, grande Claudia, grande Gabriel!

From NEYDE Moura to Everyone: 05:36 PM
Tive a honra de participar da peça Braseiro com Dir.de Felipe de Assis aqui em SSA e em La Rochelle e tb no curta Braseiro com Dir.de Tiago e fui agraciada com o troféu de melhor atriz pela IV FECIBA e tb participei da peça Minha Irmã com Joana Schnitman. Uma honra.

From Fábio Henrique Nunes Medeiros Nunes Medeiros to Everyone: 06:08 PM
“Assim como a peste, o teatro existe para vazar os abscessos coletivamente”
Antonie Artaud

From Marli Lopes to Everyone: 06:37 PM
Eu...como diz sempre Deolinda, mais feliz que pinto no lixo, em ter a oportunidade de participar deste evento, que eu cresci admirando e amando dentro do teatro, que honra, e muito obrigada a todos...mesmo.

From Mauricio Pedrosa to Everyone: 06:44 PM
Gabriel: Que declaração linda!!! Claudia hoje está, após muito tempo, entre amigos e pessoas íntimas que talvez a faça dividir seu cabelo ao meio e se revelar de maneira diferente a ti, mas "normal" a nós !!!! E Marquinhos é um lindo também !!!

NA PRÓXIMA SEMANA; Jorge Vermelho
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DE OLHO NA CENA BY NANDA ROVERE - TUDO SOBRE TEATRO, CINEMA, SHOWS E EVENTOS Sou historiadora e jornalista, apaixonada por nossa cultura, especialmente pelo teatro.Na minha opinião, a arte pode melhorar, e muito, o mundo em que vivemos e muitos artistas trabalham com esse objetivo. de olho na cena, nanda rovere, chananda rovere, estreias de teatro são Paulo, estreias de teatro sp, criticas sobre teatro, criticas sobre teatro adulto, criticas sobre teatro infantil, estreias de teatro infantil sp, teatro em sp, teatros em sp, cultura sp, o que fazer em são Paulo, conhecendo o teatro, matérias sobre teatro, teatro adulto, teatro infantil, shows em sp, eventos em sp, teatros em cartaz em sp, teatros em cartaz na capital, teatros em cartaz, teatros em são Paulo, teatro zona sul sp, teatro zona leste sp, teatro zona oeste sp, nanda roveri,

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