Relatos e Experiências, projeto de extensão da Escola de Teatro da UFBA.
A Cadeia Produtiva do Espetáculo Teatral Contada e Cantada Por Quem o Faz
Com a presença de Babaya
Décimo segundo encontro - O Seminário só terá mais três aulas, e a continuidade no ano que vem é o que demonstra o quanto as aulas/entrevistas estão sendo proveitosas.
Excelentes profissionais envolvidos na preparação e os convidados deixam sempre ¨um gostinho de quero mais¨. Muito emocionante sem deixar de lado o profissionalismo.
A convidada Babaya é cantora, preparadora vocal, professora e diretora musical. É natural de Cássia, Minas Gerais, cidade próxima a Carmo do Rio Claro, terra de Gabriel Villela.
E quiseram os deuses do teatro que esses grandes artistas e que amam muito as Minas Gerais se encontrassem na arte e se transformassem em grandes amigos.
Na sua Casa de Canto, em Belo Horizonte, já foi responsável pelo aprimoramento do canto de artistas que hoje estão com carreiras de sucesso na capital mineira, no Brasil e exterior.
Parceira do diretor Gabriel Villela desde 1992, com o espetáculo Romeu e Julieta, autoria de William Shakespeare, encenação do Grupo Galpão, já recebeu prêmios e sempre é elogiada por todos os atores.
Estabeleceu exercícios extremamente inteligentes e que contribuem para que a voz do ator ganhe uma força e para que seja escutada com perfeição até a última fileira no teatro. Auxilia na criação da voz dos personagens e também no canto sem a necessidade de microfones.
Em 2015 e 2019, respectivamente, com Marco França, recebeu o Prêmio Shell pela trilha de A Tempestade e Estado de Sítio, direção de Gabriel Villela e produção de Claudio Fontana.
Entre tantos outros parceiros, Milton Nascimento e o Grupo Ponto de Partida. 200 espetáculos têm a sua presença como preparadora vocal e/ou diretora musical. De acordo com os realizadores do Seminário, o currículo é tão grande que fica complicado detalhar tantas experiências.
Trabalhou a prosódia e interpretação dos atores nas produções Liberdade, Liberdade e Justiça. No ano seguinte fez a preparação vocal e direção de texto na novela Deus Salve o Rei.
¨UM ENCONTRO COM OS CANTOS E ENCANTOS DE BABAYA¨, NAS PALAVRAS DE DEOLINDA DE VILHENA (Profª. Idealizadora do projeto e que conta com o auxílio dos professores Gil Vicente Tavares e Sergio Sobreira)
¨VIVE PELO PAÍS PROFUNDO” NAS PALAVRAS DE GABRIEL VILLELA (padrinho do seminário, parceiro profissional e amigo de Babaya)
Gil Vicente Tavares, diretor, dramaturgo, compositor e professor da Escola de Teatro UFBA. Doutor em artes cênicas, teve sua tese publicada pela EDUFBA com o título a Herança do Absurdo. Em 2006, criou o grupo Teatro NU.
Fernanda Pavan, atriz e graduanda no curso de Bacharelado e Licenciatura em Teatro pela Universidade Anhembi Morumbi e Carolina Tornaghi, graduanda no Bacharelado de Direção Teatral da UNIRIO, como mediadores, conduzindo a entrevista com Babaya.
Gil Vicente pediu para Babaya falar um pouco da sua trajetória.
Segundo Babaya, a música esteve presente na sua vida desde a infância porque a sua mãe era violinista e fazia saraus. Cantar era um hábito e cantava pelo prazer, nunca havia pensado em ser profissional na área. ¨A música me escolheu¨, disse.
Já morando em Belo Horizonte, estudou canto lírico no Palácio das Artes, um curso que aliava o canto com expressão corporal. Como sempre, foi apaixonada por exercícios, essa junção era algo natural.
Nessa época, conheceu técnicas de piano e violão e conheceu Milton Nascimento. Ele estava viajando com o espetáculo Missa dos Quilombos e Babaya participou do espetáculo.
Milton a convidou para ministrar aulas de canto na escola que tinha fundado, a Música de Minas Escola Livre.
Para Babaya, que já ministrava aula de violão para crianças, lecionar sempre foi uma paixão.
No seu curso, transportou o canto lírico para o popular e desde então as suas aulas misturam canto e expressão corporal, visto que, na sua visão, a voz cantada e a voz falada partem da expressão corporal para trabalhar com o aluno a resistência e a força do músculo, inclusive as pregas vocais.
Foi um divisor de águas na sua vida se dedicar à profissão de professora de canto e decidiu cantar somente por hobby. Vira-e-mexe realiza projetos como cantora, mas pelo prazer de cantar.
Em 1992, fundou a Babaya Escola De Canto, Hoje Babaya Casa de Canto, primeira escola de Minas Gerais voltada exclusivamente para o aprimoramento da voz no canto popular e como em Minas só existia a especialização para o canto lírico, formou professores para a sua escola.
No decorrer da sua trajetória, sempre defendeu que é essencial para um professor de canto conhecer a fisiologia, tanto que é uma exigência primordial para quem deseja integrar a equipe de professores da sua escola.
Nas suas palavras: ¨quem trata problemas da voz são os otorrinolaringologistas, fonoaudiólogos e terapeutas, mas trabalho com técnicas simples e eficientes, porque quando você conhece, você cuida melhor¨.
Fernanda Pavan pediu para Babaya falar sobre a sua parceria com o diretor Gabriel Villela.
¨Um divisor de águas. Abriu o mundo para todos nós¨, disse Babaya.
Conheceu Villela quando ele estava dirigindo o Grupo Galpão, em Romeu e Julieta, em 1992.
Babaya, o músico Fernando Muzzi e o pesquisador Ernani Maletta já trabalhavam a musicalidade do grupo e, num primeiro momento, Villela não pensou em aceitá-la na equipe. A sua ideia era levar para Minas outra profissional com quem já havia trabalhado.
Ao ver os atores do Galpão cantando num evento em Belo Horizonte, no entanto, ficou encantado com a sua competência e aí surgiu uma parceria preciosa, que dura até os dias de hoje. 28 anos 35 peças!
A amizade começou a aflorar quando descobriram que eram de cidades praticamente vizinhas de Minas Gerais: Babaya era de Cássia e Villela de Carmo do Rio Claro. E mais, que o diretor sempre frequentava os eventos musicais de Cássia!
Babaya salienta que o encontro com Villela foi essencial para que ela, o Galpão, Muzzi e Maletta mudassem a forma de como pensavam o teatro.
Em Romeu e Julieta, o foco do seu trabalho foi a preparação vocal nos momentos musicais. Já na montagem seguinte, A Rua da Amargura, também com o Galpão, a voz falada começou a ser trabalhada também, para que a voz de Eduardo Moreira (que interpretava Jesus), tivesse uma linha melódica grave e não causasse nenhum sofrimento para o ator em cena.
É necessário abrir um parêntese para evidenciar que Babaya fez questão de dizer que a voz falada é música, que a palavra é música.
Babaya destaca que Villela, quando inicia a direção de um espetáculo, já tem na cabeça tudo o que deseja colocar no palco e as suas leituras de mesa são fundamentais para o entendimento de como ela deve guiar a preparação vocal dos atores.
¨Gabriel é um grande historiador¨. Babaya conta que, quando ele inicia a leitura de mesa, já sabe tudo o que quer. Ele coloca em pauta aspectos importantes da história do teatro e a partir desse momento é que é possível tecer um caminho para a preparação vocal dos atores.
Para cada ator é necessário um trabalho específico, que contribua para que a voz seja adequada à linguagem do espetáculo e às características da personagem.
Babaya usa o termo beleza dramatúrgica da voz para sinalizar que cada personagem exige uma voz específica, entonações específicas na fala.
A sua sintonia com o diretor é encantadora e Babaya afirma que já sabe quais exercícios precisa usar para a obtenção de excelentes resultados, seja na voz falada, seja no canto, que sempre está presente nas montagens do diretor.
Citou, entre tantos trabalhos A Tempestade, de William Shakespeare. Nesse espetáculo, com produção de Claudio Fontana, Villela decidiu usar baldes e potes em cena para que deles os atores tirassem sons. Foi uma linda homenagem às aulas de Babaya, que sempre usa baldes na preparação vocal.
Quem conferiu o espetáculo pode verificar o quanto era bonito o canto dos atores, com vozes suaves, redonda e delicada. Delicadeza na voz, na direção de Villela e em todos os aspectos da encenação.
Quem acompanha a trajetória de Villela sabe que ele sempre reúne a equipe base dos espetáculos que dirige no seu sítio Esquentalho, em Minas, e ele já tem músicas na cabeça para a trilha sonora.
Babaya, possui, no entanto, liberdade de pesquisar e propor novas canções, num trabalho de parceria que tem resultados excelentes.
Carolina Tornaghi pediu para que Babaya falasse um pouco sobre os objetos usados nas suas aulas.
E deixou a seguinte frase: ¨Falar bem é tocar as pessoas através de um abraço sonoro¨ - da fonoaudióloga Glorinha Beuttenmüller.
Entre vários objetos, o cachimbinho de festas infantis e o balde são muito famosos.
Descobriu a validade do cachimbinho quando foi a um aniversário de criança. Começou a brincar com ele e ao soprá-lo, começou a sentir uma força no umbigo, na região do diafragma.
Sentiu que a voz começou a sair de uma maneira interessante e que certamente o seu uso para trabalhar a respiração seria útil.
Hoje o cachimbinho é usado para trabalhar o fôlego e para não cansar a voz.
Já o balde, que precisa possuir uma circunferência de 30 cm, ajuda o ator a projetar a sua voz sem a necessidade de microfone (nos vídeos de divulgação do espetáculo Estado de Sítio, de Albert Camus, com direção de Gabriel Villela, é possível verificar o excelente resultado desse trabalho).
A ideia do seu uso surgiu durante os ensaios de Mary Stuart, também com direção de Gabriel Villela. A atriz Renata Sorrah, protagonista, estava com uma rouquidão que dificultava a ampliação de sua voz.
Babaya viu um balde no local dos ensaios e lembrou que já tinha utilizado esse objeto num exercício para uma performance da escola de Milton Nascimento. Um balde milagroso que também já é um ¨ícone¨ das suas aulas.
Gil Vicente pediu para Babaya abordar o seu trabalho como diretora musical.
Com relação às parcerias com Gabriel Villela, disse que pode sugerir caminhos, que podem ser aceitos ou não. Elogiou Villela, dizendo que ele é um excelente diretor musical e que sempre apresenta propostas sólidas. Contou que sempre solicita que os estribilhos e os refrões sejam retirados das canções.
Vale dizer que Villela não aprecia o refrão, nem o estribilho, pois percebeu, no decorrer de anos e anos de experiência, que a repetição tira a atenção do público. Esses ¨recursos¨ não estiveram presentes nos shows de Bethânia e Milton Nascimento e também não são empregados nos espetáculos teatrais.
Por conhecer bastante as preferências do diretor, bem como a sua linguagem cênica e dramatúrgica, Babaya já consegue propor rapidamente as formas de como os atores irão cantar em cena (solo, coro, dueto, etc).
¨Gabriel me ensinou a ser ousada, corajosa e a não ter apego a um tipo de música¨, elogiou Babaya.
Fernanda Pavan lembrou que Babaya já fez preparação vocal dos atores na TV e pediu para que ela abordasse, em especial, como foi trabalhar a prosódia com o elenco na novela Liberdade, Liberdade.
Em Liberdade, Liberdade, a atriz Andreia Horta vivia Joaquina, filha de Tiradentes. A solicitação do diretor foi para que o elenco não imitasse o sotaque mineiro e sim falasse de uma forma neutra, para que não fosse possível identificar uma região específica nos diálogos.
Babaya disse que usou a música para guiar o seu trabalho. Fez os atores falarem de modo caipira e, aos poucos, foi tirando esse sotaque.
Carolina Tornaghi perguntou sobre a importância das aulas de voz nos cursos de artes cênicas.
Para Babaya, é essencial que as aulas de voz nos cursos aconteçam de forma integrada com os exercícios de expressão corporal.
¨A voz não pode ser somente técnica. É preciso trabalhar a características das emoções¨, defendeu, sinalizando que sempre estuda com os atores o texto e destrincha com eles o significado das inúmeras emoções existentes.
Também considera essencial que exista um estudo filosófico e dramatúrgico porque sem compreender um texto é impossível que um ator o interprete claramente.
Além disso, a escuta é essencial. Escutar sempre com muita atenção o que está sendo dito ou cantado para que a pontuação seja dada de maneira correta e as emoções aflorem de modo satisfatório.
Gil Vicente Tavares fez uma questão extremamente importante porque a afinação da voz é algo que preocupa a todos nós, artistas ou não.
Babaya disse que a desafinação é algo que surge na infância. A faringe da criança é pequena e ela ainda não tem condições de reproduzir com qualidade determinados tons.
Se ela escuta uma canção num tom que a sua prega vocal ainda não alcança, a sua voz desafina. Um fato esperado e que jamais poderia ser recriminado por alguém.
Quando alguém critica uma criança por ela desafinar, portanto, com certeza acaba gerando problemas futuros porque ela perde a sensibilidade da escuta. Um trauma muitas vezes irreversível e que fará com que não consiga, no decorrer da vida, reproduzir as notas musicais de um modo correto.
Por isso, Babaya recomenda: ¨Nunca recrimine ninguém. Quem é desafinado tem que treinar a escuta, precisa estudar a voz, música e afinação¨.
Sempre surgem muitas questões do público e obviamente solicitaram dicas de como usar e preservar a voz:
Algumas orientações de Babaya:
-Verificar possíveis problemas vocais antes de começar as aulas;
- sempre ouvir com atenção uma música para não reproduzir errado uma letra, especialmente quando for uma composição estrangeira;
-sempre que for usar a voz, fazer aquecimento para tonificar a musculatura;
-tomar muita água para hidratar a prega vocal;
- desaquecer a voz (falar com redução de vibração da voz, em tom baixo). Se não for feito isso diariamente por quem utiliza a voz como instrumento de trabalho, a voz não aguenta.
- Aquecer e desaquecer a voz evitam lesões.
Para finalizar o encontro, Babaya deixou algumas sugestões de leituras, a pedido do público:
Sem lembrar de títulos específicos, indicou Exercícios de Voz e obras elaboradas pela Dra. Sílvia Pinho, pela fonoaudióloga e vocal coach Janaína Pimenta, pela fisioterapeuta Dra. Joyce Cunha e pela fonoaudióloga Mara Behlau.
Comentários:
Maria Helena Araujo Nicolaeff
Parabéns a Deolinda França de Vilhena
e equipe do projeto "A Cadeia produtiva do espetáculo teatral contada e cantada por quem o faz"!
Uma delícia a aula/palestra/show que assisti ontem! Competente, linda e cheia de bom humor, Babaya de Morais encantou a todos. E ainda tivemos Gabriel Vilella de brinde!
Esse curso está sendo o luxo da pandemia!
Obrigada!
Tuna Dwek
Lágrimas rolaram, a sensibilidade, as delicadezas de uma mestra reinaram, não é? Deolinda França de Vilhena
Obrigada meninas de batom vermelho como a cor do Teatro!
Fátima Valença
Foi bonito, Deolinda! Tão lindo quanto ela. Se todos os diretores pudessem ouvi-la e tê-la por perto.... Obrigada, querida. Muito obrigada.
From BRUNO FRACCHIA to Everyone: 05:43 PM
Que presente! Que aula!! Babaya, lance um audiolivro para nós!! Assim, centenas que não tem a oportunidade do trabalho com você poderão ter um gostinho do seu lindo e precioso saber!
From Tuna Dwek to Everyone: 05:43 PM
Babaya generosa grandiosa
From Me to Everyone: 05:59 PM
Ai que lindo também estou emocionada. babaya, biel, Deolinda, todos vcs
From Arlete Terezinha Cunha to Everyone: 05:59 PM
Que linda, que maravilhosa!
From Cacá Toledo to Everyone: 05:59 PM
Eu também chorei quando vi o cachimbinho e estou muito emocionado. Saudades demais de vocês Babaya e Gabriel. <3
From Equipe - Eduarda Duarte to Everyone: 05:59 PM
Babaya, que presente estar aqui com você hoje!
From BRUNO FRACCHIA to Everyone: 06:00 PM
Me faltou ar agora. Lágrimas nos olhos também. Que momento lindo. Obrigado
From Ana Kátia Pereira Pinto to Everyone: 06:00 PM
Que linda, generosa e sensível! Emocionante te ouvir !
From Luiz Marfuz to Everyone: 06:00 PM
Lindeza. Delicadeza pura.
From Tuna Dwek to Everyone: 06:00 PM
O respeito gigantesco que a Babaya tem pela integridade do ator
From Mona Magalhães to Everyone: 06:02 PM
Admirável Babaya!!!!!!
From NEYDE Moura to Everyone: 06:03 PM
Que presente maravilhoso!!
From Carolina Tornaghi to Everyone: 06:06 PM
O trabalho da Babaya vai para além da voz. Ele abraça a palavra, o silêncio, a musicalidade, o corpo... Ela trabalha a linguagem!!!
Dois dramaturgos estarão na próxima terça-feira dia 1 de dezembro:
Claudia Barral
e
Marcos Barbosa
Inscrições GRATUITAS a partir da zero hora do dia 25 de novembro e até às 23h59 do sábado, 28 de novembro!
PROJETO DE EXTENSÃO RELATOS E EXPERIÊNCIAS – ETUFBA (google.com)
https://docs.google.com/forms/d/1j2EdgY7fgupvJmvku4SEiMpsbNQ91KogtKCSbZ-ufkQ/viewform?fbclid=IwAR0Jtu-jrDehk-uKhX79RSSvKcPWtbi7SXkUWGsf0UXt7FrY9wHhvsEe8q0&edit_requested=true
Cláudia Barral é formada em Interpretação Teatral pela Universidade Federal da Bahia, com passagem pelo GITIS – Academia Russa de Artes – onde esteve em residência para o curso "Os Fundamentos do Método de Stanislavsky".
Cláudia atua em diversos campos da produção literária, como dramaturga, roteirista e poetisa. Na sua produção em dramaturgia destacam-se "O Cego e o Louco" (Prêmio Copene 2000, com versão roteirizada para a TV Cultura em 2007), "Cordel do Amor sem Fim" (Prêmio Funarte 2004, Indicação ao Prêmio FITA 2013), “Hotel Jasmim” (Prêmio Dramaturgia Feminina Heleny Guariba, 2014).
Cláudia colaborou, ainda, com a dramaturgia de espetáculos como Os Figurantes (2009), direção de Cacá Carvalho e “Erêndira”, texto de Gabriel Garcia Marques, adaptado por Augusto Boal, e com direção de Marco Antônio Rodrigues.
Seus textos contam com diversas montagens, filmagens e leituras encenadas por todo território brasileiro e em países como Portugal, Alemanha, Inglaterra, Peru e Itália.
Marcos Barbosa é dramaturgo com formação pelo Instituto Dragão do Mar (Fortaleza) e pelo Royal Court Theatre (Londres). Textos de sua autoria incluem “Quase Nada”, “Auto de Angicos”, “Avental todo sujo de ovo” e “Necropolítica”. Encenado por diretores como Amir Haddad, Aury Porto (Mundana Companhia), Débora Dubois e Elisa Mendes, Barbosa colaborou, internacionalmente, com companhias como Young Vic Theatre e Royal Court Theatre (Londres), Artistas Unidos (Lisboa), LaMicro Theatre (Nova Iorque), CELCIT (Buenos Aires) e Teatro D’Dos (Havana), entre outros. Doutor em artes cênicas pela UFBA, é professor da Escola Superior de Artes Célia Helena (São Paulo).
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