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Entrevistas e dicas de espetáculos

Projeto de Extensão “A cadeia criativa do espetáculo teatral contada e cantada por quem o faz” – como foi o encontro realizado com Claudio Fontana
Publicado em 18/09/2020, 17:00
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O ator e produtor Claudio Fontana falou lindamente sobre interpretação e produção.
Mais uma tarde deliciosa de aprimoramento do conhecimento no Projeto de Extensão Relatos e Experiências: "A cadeia produtiva do espetáculo teatral contada e cantada por quem o faz".

¨QUE O ARTISTA SEJA BEM REMUNERADO. QUE O CRIADOR SEJA BEM REMUNERADO. QUE A COXIA SEJA SAUDÁVEL E PROFISSIONAL EM TODOS OS SENTIDOS E DE MODO QUE TODOS SE SINTAM VALORIZADOS DENTRO DO TRABALHO E TENHAM VONTADE DE DAR O MELHOR DE SI PARA QUE O ESPETÁCULO ACONTEÇA. ESSE É O MEU CONCEITO DE PRODUÇÃO, EU NÃO INTERFIRO, COMO PRODUTOR, NO CARÁTER ARTÍSTICO DA OBRA, MAS INTERFIRO NA VALORIZAÇÃO DO ARTISTA. O CENÓGRAFO, O ILUMINADOR, O FIGURINISTA, OS TÉCNICOS DE TEATRO, OS FOTÓGRAFOS, TODOS PRECISAM SER MUITO BEM REMUNERADOS PORQUE É DO TRABALHO DE CADA UM QUE DEPENDE O SUCESSO DA PEÇA¨. CLAUDIO FONTANA

¨OBRIGADA, CLAUDINHO! FOI LINDO! A ESCUTA, A GENEROSIDADE, O COMPARTILHAMENTO DE SABERES E FAZERES COM AFETO! UM BRINDE AO TEATRO! ELE NOS UNIU! ¨- DEOLINDA DE VILHENA


A Prof.ª Deolinda de Vilhena deu as boas-vindas e quem guiou a conversa foi o professor Sergio Sobreira (Doutor em Cultura e Sociedade (IHAC/UFBA). Sérgio é Professor da Facom (UFBA) no campo de gestão, produção e economia da cultura) e Anna Rodrigues (Produtora Cultural, Publicitária e Doutoranda em Cultura e Sociedade (PosCultura/UFBA), mestra em Artes Cênicas (PPGAC/UFBA)).
Segundo Deolinda, o evento é um canal para se discutir problemas de produção e para se atualizar com o que está em pauta na área das artes cênicas.
A arte passa por fases boas e ruins e, por isso, a troca de ideias é essencial.
Um dos destaques da UFBA, vale dizer, é oferecer o estudo de produção e, por esse motivo, o evento aborda essa área de maneira muito interessante.

No início da conversa, impulsionado pela abordagem do Prof. Sergio Sobreira sobre a sua trajetória, Claudio Fontana disse que nunca sonhou em ser artista; frequentava as salas de espetáculos, mas nunca imaginou que seria ator.
Estudou Economia e Administração na USP, era atleta no Clube Pinheiros de São Paulo e tinha cargo de gerência de marketing em uma multinacional.
Após uma discordância com o seu técnico de atletismo, viu um cartaz sobre o curso de teatro no Clube.
Entrou para o teatro amador para desinibição e acabou se apaixonando. O seu primeiro mestre foi Silnei Siqueira, com quem fez o seu primeiro trabalho, um texto de Molière. Como não fez escola de teatro, o núcleo do Clube Pinheiros foi o seu aprendizado.
O caminho para a decisão de se dedicar totalmente ao tablado foi quando conheceu o diretor Gabriel Villela que, ainda estudante na USP, foi contratado por Claudio e pelos colegas de palco para dirigi-los.
Em 1990, já diretor profissional e com prêmios, Villela convidou Fontana para integrar o elenco do espetáculo Vem buscar-me que Ainda sou Teu, de Carlos Alberto Soffredini, e o ator chamou a atenção de Sílvio de Abreu, que fez questão da sua presença no elenco da novela Deus Nos Acuda.
Naquele momento, ele teve que decidir entre o emprego seguro na área da administração e o ofício de ator. O amor pela arte falou mais alto.
O ofício na produção começou alguns anos depois, em 1996, quando, na companhia de Luciana Braga, encenou Uma Coisa Muito Louca, texto de Flavio de Souza e direção de Enrique Diaz. Os atores criaram a BF Produções (empresa que hoje Fontana administra sozinho).
Fontana contou que começou a produzir para "fazer a própria história" e, naquele momento, não conhecia nada de produção teatral, aprendeu “na marra", e foi muito importante essa experiência porque não houve lucro, mas também não houve prejuízo (tiveram patrocínio parcial da Shell e realizaram um empréstimo). Um texto divertido, que colocava em cena um casal e a sua consciência e agradou ao público.

A área de produção foi abordada com perguntas pertinentes que renderam falas de suma importância sobre como é o cotidiano de quem produz e também atua.
Anna pediu para Fontana explicar se em algum momento cuidar da produção foi um entrave para um bom rendimento como ator.
Fontana informou que o grande mérito de um ator cuidar também da produção de um espetáculo é a oportunidade de escolher os profissionais com quem deseja trabalhar e dar o direcionamento estético ao projeto.
Nunca teve dificuldades com isso e disse que a receita é ser organizado, realizando planilhas de trabalho de forma decente.
Além disso, para que o processo de produção não tenha problemas sérios, ele considera essencial que os artistas sejam bem remunerados.
"Atuar e produzir ao mesmo tempo não é complicado, basta ter uma direção de produção bem planejada. Gosto de atuar e produzir junto para brigar pela qualidade do espetáculo", disse.

¨Que o artista seja bem remunerado. Que o criador seja bem remunerado. Que a coxia seja saudável e profissional em todos os sentidos e de modo que todos se sintam valorizados dentro do trabalho e tenham vontade de dar o melhor de si para que o espetáculo aconteça. Esse é o meu conceito de produção; eu não interfiro, como produtor, no caráter artístico da obra, mas interfiro na valorização do artista. O cenógrafo, o iluminador, o figurinista, os técnicos de teatro, os fotógrafos, todos precisam ser muito bem remunerados porque é do trabalho de cada um que depende o sucesso da peça¨. Claudio Fontana

Uma questão muito importante abordada foi como chegar até os gerentes de marketing e fazer com que eles dêem atenção ao projeto e decidam pelo patrocínio.
Claudio Fontana aconselha, já que são mais de 25 anos de experiência na área, a sempre mandar o projeto mostrando o que ele tem de mais precioso e atraente, do que o texto trata; se existem artistas reconhecidos, é preciso citá-los e pedir para que outras pessoas apresentem depoimentos sobre o conteúdo do projeto também é interessante.
Não existem regras fixas, mas também é válido contar para todos sobre o projeto porque as conversas podem contribuir para que ele chegue mais rápido e facilmente às pessoas certas, que cuidam dos patrocínios nas empresas.
Um pouco de sorte muitas vezes ajuda. Como exemplo, quando Fontana estava cuidando da produção da peça Andaime, de Sergio Roveri, uma gerente de marketing ficou encantada pela trama que falava de seres invisíveis para a sociedade, no caso, dois limpadores de vidros, que, dependurados no andaime, filosofavam sobre a vida, especialmente sobre a solidão.
Por sorte, o conteúdo do texto nos leva a pensar sobre a importância de olharmos para o próximo, e essa questão era essencial para a relação da gerente de marketing com a sua filha.
Por outro lado, outros projetos podem ter muita dificuldade para a aprovação e a dica é procurar quem apoia trabalhos de caráter alternativo.
Na peça Estado de Sítio, por exemplo, que trata de uma peste que invade uma cidade e fala impropérios à população, já era esperado que obter patrocínio seria complicado e Claudio conseguiu a parceria do Sesc. O professor e diretor do SESC, Danilo Santos de Miranda, foi o principal incentivador/mecenas para que o projeto fosse aceito pela instituição.

Com relação à escolha do projeto, Fontana tem uma parceria frequente com Gabriel Villela (Estado de Sítio é um exemplo) e também já realizou produções com outros diretores, como no caso de Andaime, com Elias Andreato.
O ator e produtor não escolhe o que vai produzir pensando no seu valor comercial e sim na qualidade do seu conteúdo.
Por experiência própria, Cláudio diz que não existe diferença entre produzir teatro de pesquisa e de teor “mais comercial”.
Segundo Fontana, é só produzir com qualidade que todos percebem a viabilidade de investimento. Um produtor tem que entender de contabilidade, planilhas, entender as leis, fazer pagamentos, tem que estar aberto também a ouvir um não. Em alguns momentos, contar com a ajuda dos captadores de recursos pode ser uma boa solução.
Existem patrocinadores interessados em bom teatro, disse, citando o exemplo que ocorreu com Um Réquiem Para Antônio, direção Gabriel Villela. Um excelente espetáculo que não foi sucesso de público, mas agradou tanto o patrocinador que ele prometeu que patrocinaria futuros espetáculos.

Sabemos que levar o público ao teatro não é tarefa fácil. Entretanto, impulsionado por questões de Anna Rodrigues e Sergio Sobreira sobre como fazer com que as pessoas se interessem em frequentar as salas de espetáculos, levando-se em conta também o poder aquisitivo da população brasileira, o ator e produtor defendeu que o caminho é formar plateia através do incentivo governamental que demanda diversas contrapartidas dos produtores, entre elas, conversas após as sessões dos espetáculos.
“O teatro precisa ser subsidiado e isso não significa que o governante dá dinheiro para a arte. Arte gera empregos e o investimento retorna para a própria sociedade".
Claudio também defendeu que a meia entrada ajuda a levar as pessoas para o teatro e, para que o acesso ao teatro seja popularizado, é essencial os editais e leis de incentivo.

Outra questão muito pertinente levantada foi como circular os espetáculos num país tão grande como o Brasil e como distribuir melhor os recursos das leis para todo o país.
Também citando a sua experiência na área, Fontana teve sucesso realizando parcerias com produtores locais, pois muitos já possuem o aval de editais para a compra de espetáculos para levar trabalhos até a sua cidade e região.
Para que as leis sejam melhor distribuídas, é preciso aumentar o valor da doação das empresas. Isso não acontece porque em todos os âmbitos da política (nacional, estadual e municipal) falta interesse para que a nossa arte ganhe um alto status. Enquanto na Europa existem companhias nacionais subsidiadas pelo Governo, aqui no Brasil estamos vendo o sucateamento da cultura.
Acabar com o conceito errôneo de que os artistas usam as leis de incentivo para benefício próprio é um papel que produtor, artistas e amantes das artes precisam assumir. Como fazer isso?
Na opinião de Fontana, é preciso falar para todas as pessoas a importância da arte para a geração de empregos e explicar o funcionamento das leis. Pontuou que, de acordo com uma pesquisa da fundação Getúlio Vargas, encomendada pela Flip – Festa Literária Internacional de Paraty, a cada 1 real investido na cultura, treze reais voltam através do consumo de produtos do patrocinador nos eventos, isso sem contar que uma boa quantia também retorna ao governo.

Um grande problema hoje, na visão de Fontana, é que incentivar a arte tem que ser tarefa de Estado e não do governo, para evitar más interpretações das leis, muitas vezes intencionais (sobretudo num momento em que claramente somos governados por um presidente que despreza a cultura).
Na sua opinião, difundir a ideia de economia criativa, proposta pelo secretário de Cultura do Estado de São Paulo, Sergio Sá Leitão, pode ser uma ação com bons frutos, visto que falar de economia criativa é mostrar o importante papel da cultura na economia como um todo.

Anna Rodrigues pediu a Fontana dicas para quem quer ser ator e produtor.
Apesar de não ter formação acadêmica na área das artes cênicas, defendeu a importância da Universidade, frisando que acima de tudo, o essencial é “ estudar, estudar, estudar ...estudar a vida inteira porque um ator precisa compreender o que está lendo, precisa entender o que um texto transmite”.
É essencial estudar os dramaturgos, conhecer os momentos históricos em que as peças foram escritas. É preciso também aprender as técnicas de corpo e voz para criar personagens diferentes.
"O conhecimento é a base. Quem tem a chance de estudar em uma universidade, tem uma oportunidade de ouro", disse.
Para ele, a vocação e o talento são importantes, mas sem o estudo não haverá a possibilidade de criar diferentes personagens com vozes e expressões corporais únicas.
Além disso, carrega a certeza de que o ator precisa ser generoso e tolerante, sempre com humildade e em busca do aprimoramento.
Fontana agradece sempre a todos os artistas com quem teve a oportunidade de trabalhar e aprender. Entre grandes atores estão Elias Andreato, Umberto Magnani, Paulo Autran, Walderez de Barros. ¨Todas as pessoas com as quais convivemos no palco têm muito a nos ensinar e temos que estar abertos para aprender com eles¨, disse.
Neste sentido, Claudio teve que buscar a melhoria da sua voz no palco porque ter se dedicado ao atletismo, que é um esporte muito rígido nos treinos, o fez levar para o palco muita tensão muscular e a sua potência vocal era muito prejudicada.
Resolveu esse problema com exercícios de relaxamento. Não deixou de citar a importância da atriz e Prof.ª. Eudósia Acuña e da preparadora vocal Babaya Morais (sua parceira e de Villela nos espetáculos que realizam) para que a sua voz ganhasse força no palco.

Com relação a método de criação dos personagens, Claudio não acredita que exista algum específico. Estuda, lê muito, ouve o diretor e acredita também na intuição.
Tem predileção pela linguagem não realista e uma ligação muito especial com o teatro de Gabriel Villela porque impulsiona a imaginação.
Em Estado de Sítio descobriu detalhes da sua personagem, A Morte, após o maquiador Claudinei Hidalgo esculpir em seu rosto uma máscara inspirada na Festa dos Mortos do México.
Para quem desconhece a trama de Albert Camus, a Peste e a sua secretária invadem uma cidade onde implantam o autoritarismo e ameaçam exterminar todos que não seguirem as regras impostas. Na versão de Villela, a secretária é a própria Morte, que ameaça a população.
Em Macbeth, também com direção de Villela, Claudio assumiu, além da produção, o papel da Lady. Contracenava com Marcello Antony, o protagonista e descobriu como seria a expressão corporal da sua personagem, em especial o andar flutuante, após o diretor jogar sobre os seus ombros uma leve cortina. Este é um excelente exemplo de como um grande ator pode criar uma personagem que está inserida entre os grandes trabalhos de um ator que estuda muito e também está aberto a deixar a sua intuição fluir.

Nijinsky é um espetáculo pouco comentado por entrevistadores e que o Prof. Sergio Sobreira citou por ser um trabalho que mistura dança e teatro. Bela lembrança!
Sob a concepção do coreógrafo e direção geral de Fernando, a narrativa foi construída a partir de "diários" do bailarino, que sofria de esquizofrenia e por isso parou de dançar.
Nijinsky foi vivido por Marcelo Misailidis e Claudio Fontana (que interpretou o bailarino quando a esquizofrenia começou a se manifestar).
O ator lembra com carinho desse espetáculo e conta que foi marcante verificar o quanto o trabalho de um bailarino é rígido e minucioso.

Anna Rodrigues questionou Fontana sobre como está sendo o seu isolamento na quarentena e a sua opinião sobre a Lei Aldir Blanc.
Claudio vê a Lei Aldir Blanc, que tem como objetivo garantir uma renda emergencial para quem está sem remuneração alguma, como uma conquista. Teme, no entanto, que a sua aplicação pode não ser feita de maneira satisfatória porque a sua execução está nas mãos dos estados e municípios, e em muitas localidades a falta de conhecimento sobre como utilizar esse recurso pode ser um entrave.
Felizmente, mesmo com todos os problemas que esse momento nos impõe, existe esperança na sua fala. Acredita que estamos num tempo de espera para que tenhamos saúde para quando o teatro voltar.
Também é positivo com relação aos patrocínios porque vislumbra que muitos patrocinadores irão querer colocar a sua marca nos espetáculos que estrearão pós pandemia.
Tem aproveitado o tempo para estudar muito e adiantar detalhes de produção do espetáculo Henrique IV, que terá a direção de Gabriel Villela e o seu personagem estará entre os protagonistas. Como boa parte da verba já foi captada, assim que for possível os ensaios começarão a ocorrer.

Para finalizar a conversa, Claudio Fontana elogiou a realização do Seminário A Cadeia Produtiva do Espetáculo Teatral Contada e Cantada Por Quem o Faz! por fomentar a troca de experiências sobre o teatro que tem o poder de transformar as pessoas.
Contou um fato que sempre faz questão de relembrar, pois o emociona bastante, e sinaliza o papel transformador do teatro:
Durante as viagens com o espetáculo Feliz Ano Velho, no qual Fontana vivia um tetraplégico (personagem baseado na vida do autor da obra Marcelo Rubens Paiva), ele e a atriz Denise Del Vecchio se encontraram com alguns cadeirantes e os convidaram para assistirem ao espetáculo.
Depois da apresentação, um dos convidados procurou o ator para agradecer-lhe. Disse que nunca tinha aceitado, até aquele dia, a sua deficiência. Tudo mudou após a oportunidade de prestigiar a peça: entendeu que era possível ser feliz mesmo com as barreiras que a vida lhe impôs.

¨O teatro é como a água, ele sempre encontra o seu caminho”, disse a Prof.ª Deolinda de Vilhena, parafraseando uma fala do ator e diretor francês Thomas Jolly.
E finalizou: ¨Que encontremos o nosso caminho¨.

Link inscrição para a próxima terça:
https://docs.google.com/.../1FAIpQLSfY5a2w8dQpoT.../viewform
Até 15 dezembro, todas as minhas terças-feiras estão ocupadas! Das 16h30 às 19h!
Projeto de Extensão da Escola de Teatro UFBA: Relatos e Experiências! Seminário A Cadeia Produtiva do Espetáculo Teatral Contada e Cantada Por Quem o Faz! Coordenação: Profa. Dra. Deolinda França de Vilhena, Prof. Sergio Sobreira
e Prof. Gil Vicente Tavares

Dia 22 de setembro - Eduardo Da Luz Moreira
Dia 29 de setembro - José Carlos Serroni
Dia 06 de outubro - Beatriz Lessa
Dia 13 de outubro - Gil Vicente Tavares e Marcelo Praddo (Teatro NU)
Dia 20 de outubro - Paulo de Moraes
Dia 27 de outubro - Caetano Vilela
Dia 03 de novembro - Miguel Falabella
Dia 10 de novembro - Chico Carvalho
Dia 17 de novembro - Cynthia Margareth e Pedro de Freitas
Dia 24 de novembro - Babaya Morais
Dia 01 de dezembro - Claudia Barral e Marcos Barbosa
Dia 08 de dezembro - Jorge Vermelho
Dia 15 de dezembro - Danilo Santos de Miranda
Clique nas imagens para ampliar:



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DE OLHO NA CENA BY NANDA ROVERE - TUDO SOBRE TEATRO, CINEMA, SHOWS E EVENTOS Sou historiadora e jornalista, apaixonada por nossa cultura, especialmente pelo teatro.Na minha opinião, a arte pode melhorar, e muito, o mundo em que vivemos e muitos artistas trabalham com esse objetivo. de olho na cena, nanda rovere, chananda rovere, estreias de teatro são Paulo, estreias de teatro sp, criticas sobre teatro, criticas sobre teatro adulto, criticas sobre teatro infantil, estreias de teatro infantil sp, teatro em sp, teatros em sp, cultura sp, o que fazer em são Paulo, conhecendo o teatro, matérias sobre teatro, teatro adulto, teatro infantil, shows em sp, eventos em sp, teatros em cartaz em sp, teatros em cartaz na capital, teatros em cartaz, teatros em são Paulo, teatro zona sul sp, teatro zona leste sp, teatro zona oeste sp, nanda roveri,

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