Texto inédito no Brasil encenado pela Cia Brasileira de Teatro
Por que não vivemos? Aborda o drama mostra pessoas que gostariam de estar em outro lugar, mas não conseguem sair do lugar.
A Cia Brasileira de Teatro encena peça escrita pelo dramaturgo russo Anton Tchekhov que conta a história do professor Platonov. A obra, inédita no Brasil, foi descoberta nos arquivos do seu irmão após a sua morte, e publicada em 1923. Trata de temas recorrentes nas peças de Tchekhov, como o conflito entre gerações, as transformações sociais através das mudanças internas do indivíduo, as questões do homem comum e do pequeno que existem em cada um de nós, o legado para as gerações futuras
Na direção de Marcio Abreu, a peça, que não possui um título oficial, ganhou o nome de Por que não vivemos?. No elenco, Camila Pitanga, Cris Larin, Edson Rocha, Josi Lopes, Kauê Persona, Rodrigo Bolzan, Rodrigo Ferrarini e Rodrigo dos Santos. A peça é finalista do Prêmio Shell do Rio de Janeiro nas categorias direção (Marcio Abreu) e cenário (Marcelo Alvarenga) e do Prêmio Cesgranrio em direção (Marcio Abreu).
A encenação de Abreu busca a proximidade com o público e a ideia é que o espectador atue como coparticipante das cenas.
O espetáculo não é autorial como as outras montagens da Cia, mas traz um foco específico nas personagens femininas que está presente no texto original, mas com uma força menor do que na encenação: São elas que causam transformação, que caminham, que querem e mudanças, contravenções e que enfrentam conceitos pré-estabelecidos na sociedade da época” , conta Giovana Soar, assistente de direção e que também contribuiu na adaptação. A artista complementa que esses traços estavam no texto de Tchekhov, mas foram acentuados na adaptação. Para ela, o olhar do autor causava uma espécie de premonição para os movimentos futuros que se sucederam.
SINOPSE CURTA
Na adaptação da companhia brasileira de teatro, a história não se desenrola num lugar definido, tampouco na época em que foi escrita. Ambientada numa propriedade rural de uma jovem viúva, a história se passa durante uma grande festa, na qual está presente Platonov, um aristocrata falido. Ele se tornou professor, por despeito e para camuflar sua revolta contra seu falecido pai e a sociedade. Bem articulado, brilhante e sedutor, ele é admirado e invejado. Seu reencontro com Sofia, um amor de juventude, reaviva seu desespero.
FICHA TÉCNICA
Da obra Platonov, de Anton Tchekhov
Direção: Marcio Abreu
Assistência de Direção: Giovana Soar e Nadja Naira
Elenco: Anna Petrovna - Camila Pitanga
Maria Griékova - Cris Larin
Sofia Egoróvna - Josi Lopes
Mikail Platonov - Rodrigo Dos Santos
Nicolai Triliétski - Rodrigo Ferrarini
Sergei Voinitsev - Kauê Persona
Porfiri Glagoliev - Edson Rocha
Ossíp - Rodrigo Bolzan/Vanderlei BernardIno (em alternância)
Adaptação: Marcio Abreu, Nadja Naira e Giovana Soar
Tradução: Pedro Augusto Pinto e Giovana Soar
Direção de Produção: José Maria
Produção Executiva: Cássia Damasceno
Assistência de Produção: Leonardo Shamah
Iluminação: Nadja Naira
Trilha e efeitos sonoros: Felipe Storino
Direção de movimento: Marcia Rubin
Cenografia: Marcelo Alvarenga | Play Arquitetura
Figurinos: Paulo André e Gilma Oliveira
Direção de arte das projeções: Batman Zavareze
Edição das imagens das projeções: João Oliveira
Câmera: Marcio Zavareze
Técnico de som | projeções: Pedro Farias
Assistente de câmera: Ana Maria
Operador de Luz: Henrique Linhares e Ricardo Barbosa
Operador de vídeo: Marcio Gonçalves e Michelle Bezerra
Operador de som: Bruno Carneiro e Felipe Storino
Contrarregragem: Hevaldo Martins e Alexander Peixoto
Máscaras: José Rosa e Júnia Mello
Fotos: Nana Moraes
Programação Visual: Pablito Kucarz
Assessoria de Imprensa São Paulo: Canal Aberto
Difusão Internacional: Carmen Mehnert | Plan B
Produção: companhia brasileira de teatro
Projeto realizado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura
Apoio: Secretaria Municipal da Cultura
Patrocínio: Banco do Brasil e Eletrobras Furnas
Realização: Centro Cultural Banco do Brasil, Secretaria Especial da Cultura, Ministério da Cidadania e Governo Federal.
companhia brasileira de teatro
Direção de Produção: Giovana Soar e José Maria
Administrativo e Financeiro: Cássia Damasceno
Assistente Administrativo: Helen Kaliski
SERVIÇO
Temporada 1: 14 de fevereiro a 1º de março de 2020
Quintas, Sextas e Sábados, 20h; e Domingos, 19h.
Temporada 2: 20 de março a 19 de abril de 2020
Sextas e Sábados, 20h; e Domingos, 19h.
Sessão extra dia 13 de fevereiro, quinta-feira, 20h.
Local: Teatro Municipal Cacilda Becker (Rua Tito, 295, Lapa).
Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).
Clientes BB tem 50% de desconto em até 4 ingressos. Os ingressos para o público começam a ser vendidos em 5 de fevereiro.
Capacidade: 198 pessoas.
Duração: 150 min.
Gênero: Comédia Dramática.
Classificação indicativa: 16 anos.
Horário da bilheteria: somente nos dias de espetáculo, a partir das 18h.
Evite filas! Baixe do App da SYMPLA para Android ou IOS na App Store ou Google Play e adquira seu ingresso pelo celular com antecedência.
Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
Informações: (11) 4298-1270
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