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Entrevistas e dicas de espetáculos

ENTREVISTA: LEONARDO VIEIRA E DANILO DE MOURA falam sobre Rio mais Brasil, O Nosso Musical
Publicado em 03/11/2017, 22:00
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O espetáculo fala da riqueza da nossa música e da diversidade do povo brasileiro

Com direção artística do renomado diretor Ulysses Cruz, o musical traz inspiração na obra do antropólogo Darcy Ribeiro para falar da riqueza da nossa música e da diversidade do povo brasileiro.

Idealizado por Gustavo Nunes, o é de texto de Renata Mizrahi. Com Cris Vianna, Danilo de Moura (que ficou conhecido interprfetando Tim Maia no teatro), Danilo Mesquita e mais 17 artistas. O espetáculo apresenta composições inéditas e canções consagradas na história musical do país.

A ideia dos artistas criadores é mostrar a musicalidade e os contrastes, numa montagem em que o povo brasileiro é o protagonista, com sua pluralidade, sua complexidade, seu sincretismo, sem nenhum estereótipo.

Em cena, atores, cantores e multi-instrumentistas, que executam a trilha sonora e interpretam personagens.

O repertório traz canções de artistas como Chico Buarque, Caetano Veloso, Almir Sater, Tom Zé, Rita Lee, Gilberto Gil, Ary Barroso, Cazuza, Aldir Blanc, Arlindo Cruz, A banda mais bonita da cidade.

Na trama, o produtor Martin recebe uma verba para criar uma superprodução para mostrar o Brasil no cinema. Ele forma parceria com a cineasta Cris, que propõe mostrar a essência do povo brasileiro através do livro do Darcy Ribeiro, O Povo Brasileiro.

O elenco precisa ter representantes de todo o país para que o objetivo faça sentido. O problema é que tudo precisa parar porque acontece a falta de patrocínio. Um fato, no entanto, pode mudar essa triste situação e reacende as esperanças, possibilitando a continuação das filmagens.

ENTREVISTA COM LEONARDO VIEIRA
(o ator entrou começou a integrar o elenco durante as viagens pelas capitais, substituindo Claudio Lins)

NANDA ROVERE - Na sua opinião, qual a importância desse musical para os dias de hoje?
LEONARDO VIEIRA - É muito importante fazer esse espetáculo hoje. É fundamental falar sobre a nossa cultura, sobre a nossa arte e diversidade cultural e étnica, num Brasil em que a cultura está sendo destroçada e que os artistas estão virando violões no lugar dos nossos políticos. Também é fundamental falar sobre Darcy Ribeiro, que é um grande pensador do povo brasileiro e da nossa nação e também é importante tocar, mesmo que brandamente, sobre a nossa origem. Temos que valorizar isso que é um carinho na nossa alma. O espetáculo enaltece a nossa auto-estima e saímos do teatro pensando que o Brasil não é só negatividade, que o Brasil tem muita coisa boa também.

NR - Você já conhecia a obra do Darcy ribeiro. O que pode falar do seu contato com o livro O povo Brasileiro?
LV - Eu sou carioca e fui criado no rio. o Darcy era uma pessoa muito importante na cidade, na política carioca. Ele estava sempre perto do Brizola e é responsável pela criação dos CIEPS. Já o conhecia antes desse trabalho, claro, mas agora é que estou tendo um contato mais profundo com a sua obra. Ele é uma pessoa que os cariocas conhecem. Estou lendo O povo Brasileiro, que não é um livro fácil porque traz conceitos da antropologia, está sendo maravilhoso conhecer esse livro.

NR -O que mais está chamando a sua atenção no livro?
LV -Ele enaltece a nossa origem e a nossa miscigenação.

NR -Como é parrticipar desse espetáculo, que tem atores cantores? Como está sendo a experiência já que você não é cantor nem instrumentista?
LV -É muito rico. Todo dia eu me emociono com eles. Quando estou na coxia e vejo o número de cada um, acabo o espetáculo emocionado não somente com ele, mas também com a reação da plateia. Tem sido um aprendizado para mim.

NR -Do repertório, quais as músicas que mais te encantam?
LV -Eu amo MPB e no espetáculo tem muitos clássicos da nossa música e compositores que todos amamos. O que fala mais sobre o espetáculo e a rezão de fazermos esse trabalho utilizqando a obra de Darcy Ribeiro, é a última música que é do Chico, Paratodo, que fala da nossa origem e como somos diversos e multifacetados. Temos também Caetano Vewloso com Estrangeiro (uma versão linda feita só com efeitos sonoros e percussão corporal), Rita Lee, Tom Zé, Milton.

ENTREVISTA DANILO DE MOURA

NANDA ROVERE - Você disse que a sua primeira referência foi a música estrangeira. Como descobriu a riqueza da nossa música?
DANILO DE MOURA - Na faculdade de música, que eu estudei canto e não consegui terminar, conheci artistas como João Donato, Pixinguinha, Domingunhos, os grandes nomes. Eu já conhecia o Tim Maia que sempre fez parte da minha formação musical, por conta do soul.

NR -E a sua entrada para esse musical, como aconteceu?
DM - Fiz um teste antes na época em que o musical estava programado para acontecer durante as olimpíadas e agora hjá me ligaram para integrar o elenco. Foi a peimeira vez que eu fiquei longe do meu filho e eu chorava muito, mas valeu muito a pena porque foi muito divertido.

NR -Fale um pouco mais sobre como é estar em cena, ser dirigido pelo Ulysses Cruz...
DM -Uma oportunidade sensacional. Eu canto, toco e atuo ao mesmo tempo. Nunca passei por essa expériência e não sei se terei outra oportunidade como essa, porque além dos músicos serem a banda, é porrada, guitarra, ¨batera¨, baixo, piano, é tudo muito feroz, bastante ¨groove¨. Eu tenho uma paixão inenarrável pelo Ulysses. Ele é muito humano e ele me entende como poucos.

NR - Como é o seu personagem?
DM - Cada personagem representa uma região. Eu sou Ricardo, de São Paulo, ator, cozinheiro e pai solteiro, que vai para o Rio de Janeiro tentar a sorte com o cinema. Está dendo muito bacana interpretá-lo.

NR - Como você vê a nossa música hoje?
DM - Vivemos um momento muito bacana. Eu aprendi a misturar várias influências musicais que adquiri na minha carreira. Consigo sintetizar todos os estilos numa coisa só; estou misturando jazz com coco, samba com rock e juntar muita coisa que estava separada na minha cabeça. estou numa fase de compor e estou prestes a gravar o meu disco. Eu fiquei um ano sem fazer show porque me dediquei a outras atividades ( montei estúdio e comecei a produzir uma galera). Agora fui convidado para fazer um show no Rio e que vai casar com a minha vontade de voltar a fazer shows. Será uma apresentação fechada , mas já estou negociando para fazer mais apresentações, abertas ao público. Quero voltar a cantar , eu sinto falta porque sou um artista de palco e de exercitar uma linguagem que é diferente do teatro, que é outro tipo de tesão.

NR - O ator surgiu junto com o músico? Como começou na área artística?
DM - O ator veio depois do músico, mas hoje em dia eles se dão muito bem. Já tive oportunidade de interpretar sem cartar ( fiz cinema e TV), mas os dois hoje sempre caminham de maneira igual e é muito bom cantar e ter a liberdade de show.

NR - O que participar do musical Rio Mais Brasil te proporcionou de aprendizado?
DM - Com certeza eu sou um artista diferente, modificado. Trabalhar diretamente com o Carlos Bauzys e o Daniel Rocha (diretores musicais) foi esclarecedor para a minha carreira de músico. me descobri baixista e estou doido com o instrumento.

E mais:
MUSICAL APRESENTA RIQUEZA DA CULTURA DO POVO BRASILEIRO
Matéria sobre o musical, com falas de Ulysses Cruz e o produtor Gustavo Nunes
Por Nanda Rovere - 2 de novembro de 2017
http://www.aplausobrasil.com.br/musical-apresenta-riqueza-da-cultura-do-povo-brasileiro/

Ficha Técnica
Gustavo Nunes: Idealização e Produção Geral
Ulysses Cruz: Direção Artística
Renata Mizrahi: Texto e letras das canções originais
Carlos Bauzys e Daniel Rocha: Direção Musical
Veronica Valle: Direção de arte e cenografia
Patrick Owondo: Coreografia
Carol Lobato: Figurino
Renato Machado: Iluminador
Uirandê Holanda: Visagismo
Mateus Viana: Cenógrafo
André Fuentes: Efeitos Especiais
Locuções: Cássia Kis em trechos O Povo Brasileiro, de Darcy Ribeiro, Edney Silvestre, Marília Gabriela, Sérgio Mastropasqua
Participação Especial: Locução Headlines.

Serviço:
Teatro Frei Caneca
Shopping Frei Caneca
Rua Frei Caneca, 569 – Consolação
Tel.: 3472-2229
Capacidade: 600 lugares
Duração: 105 minutos
Estreia dia 3 de novembro, às 21 horas
Temporada: De 3 a 26 de novembro
Sextas e sábados, às 21 horas,
Domingos, às 19 horas
Ingressos:
R$ 100,00 (inteira)
R$ 50,00 (meia)
Classificação etária: 12 anos.
Vendas Online: Ingresso Rápido


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DE OLHO NA CENA BY NANDA ROVERE - TUDO SOBRE TEATRO, CINEMA, SHOWS E EVENTOS Sou historiadora e jornalista, apaixonada por nossa cultura, especialmente pelo teatro.Na minha opinião, a arte pode melhorar, e muito, o mundo em que vivemos e muitos artistas trabalham com esse objetivo. de olho na cena, nanda rovere, chananda rovere, estreias de teatro são Paulo, estreias de teatro sp, criticas sobre teatro, criticas sobre teatro adulto, criticas sobre teatro infantil, estreias de teatro infantil sp, teatro em sp, teatros em sp, cultura sp, o que fazer em são Paulo, conhecendo o teatro, matérias sobre teatro, teatro adulto, teatro infantil, shows em sp, eventos em sp, teatros em cartaz em sp, teatros em cartaz na capital, teatros em cartaz, teatros em são Paulo, teatro zona sul sp, teatro zona leste sp, teatro zona oeste sp, nanda roveri,

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