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Críticas - Teatro Adulto

Espetáculo A Herança evoca a urgência de um mundo mais fraterno
Publicado em 11/08/2023, 23:00
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@aherancabr é um espetáculo arrebatador!

A idealização é de @bruno.fagundes. Ele viu a montagem na Broadway e ficou encantado. A montagem é um sonho realizado. A Herança é pra rir, chorar, se emocionar, refletir.
Esse moço tão especial é talentoso, focado, lido, um ser humano muito especial.
@aherancabr, em cartaz no @teatroraulcortez, é tocante, é incrível
Últimas semanas.
Tem que ver.
Parte 1 e 2 - puro êxtase!

A Herança tem como objeto uma antiga casa, mas a verdadeira herança é a história de afeto e cuidado para com o próximo que a casa traz. Através da arte, da literatura, toda a riqueza de relações solidificadas na casa foi eternizada.
Eric (Bruno Fagundes), Walter (Marco Antônio Pâmio) e Henry (Reynaldo Gianecchini) são os personagens que protagonizam episódios memoráveis na bela propriedade rural e fora dela também.

A Herança fala de amor, respeito e esperança. Jovens que buscam um caminho a seguir. Nada é fácil, mas o que permanece é a amizade e a compaixão.
São jovens gays que residem nos EUA com todas as delícias a mazelas da juventude. Ser gay seria apenas um detalhe pessoal se o mundo, apesar dos avanços, não fosse tão doente ainda. É preciso gritar através da arte que o amor é abençoado, e pronto!
São homens, a maioria muito jovens ainda, que
Precisam lidar com o preconceito, alguns conseguem traçar um futuro promissor, outros trazem consigo mágoas irrecuperáveis. Sonhos, teatro, poesia, bebida, drogas, arte, amor, sexualidade, desamor, raiva, perdão, amizade e esperança, loucuras e aventuras, algumas condenáveis. Vemos tudo isso, e muito mais, nessa explosão de sentimentos e fatos marcantes que é A Herança.
A trama está ambientada nos EUA, mas os sentimentos são universais, assim como os prazeres, os dissabores e as mazelas na política. Encontros e desencontros com pitadas oportunas de visões políticas para desenhar a ideologia dos personagens.
Ao todo são 5h de peça , dividida em 2 partes, o tempo voa. Uma excelente história, dialógos inteligentes interpretados por atores competentes. Dar voz aos personagens durante tantas horas exige que o ator transmita segurança e isso ocorre com louvor. Momentos de euforia, de desespero, de encontro com o próprio eu, calmaria e explosão. Anos que passam, a maturidade que chega, ou não; o arrependimento, a vontade de mudar e o medo; o perdão, a humanidade entre as relações, as inevitáveis (?) desavenças e o aflorar de dias, meses e anos inesquecíveis. Personagens intensos, que apresentam diversas camadas. Os atores "dão conta do recado porque além do talento", são guiados por um diretor experiente, Zé Henrique de Paula.
A peça é um metateatro que leva o espectador para um crescente de emoções que retrata a complexidade das relações humanas. Jovens artistas criam aos olhos do público a trama, acertam detalhes, marcações, emoções. Um espetáculo dinâmico, forte, pulsante. Ao falar da comunidade lgbtqa1+, fala de todos que sonham, amam intensamente, sofrem, e têm na alma a fraternidade. A Aids é uma epidemia. Quando ser HIV Positivo era setença de morte. A compaixão pode salvar vidas ou pelo menos amenizar a dor em A Herança. Nada de sentimentalismos. É humano!
Marco Antonio Pâmio e Miriam Mehler são veteranos na experiência e jovens na vitalidade que apresentam no palco. Vê-los interpretando é uma aula. Impossível não se emocionar.
Daqueles espetáculo que não tem como perder. Alimenta a alma. Necessário porque mostra o quanto o amor é precioso, o amor em todas as suas formas é bem precioso.

Sinopse -A peça “A Herança”, é uma montagem inédita nos palcos brasileiros. É grande sucesso na Broadway e foi premiada com 4 Tony Awards, incluindo Melhor Peça. No Brasil, a peça tem início quando Eric (Bruno Fagundes), prestes a ser despejado de seu apartamento, se aproxima de Walter (Marco Antônio Pâmio) e Henry (Reynaldo Gianecchini) na tentativa de se compreender durante a turbulenta ascensão de seu recém noivo, Toby, (Rafael Primot) à fama. Porém, quando Adam (André Torquato) surge em suas vidas, três gerações colidem e redefinem suas concepções sobre amor, afeto, perda, saudade e amizade.

DE MATTHEW LÓPEZ
DIREÇÃO E TRADUÇÃO ZÉ HENRIQUE DE PAULA
com BRUNO FAGUNDES, REYNALDO GIANECCHINI, MARCO ANTÔNIO PÂMIO, RAFAEL PRIMOT, ANDRÉ TORQUATO,
FELIPE HINTZE, DAVI TÁPIAS, HAROLDO MIKLOS, CLEOMÁCIO INÁCIO, WALLACE MENDES, GABRIEL LODI e RAFAEL AMÉRICO
participação especial: MIRIAM MEHLER
idealização: BRUNO FAGUNDES E ZÉ HENRIQUE DE PAULA
direção de produção: CARLOS MARTIN
TÂNIA PAES
Produção
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DE OLHO NA CENA BY NANDA ROVERE - TUDO SOBRE TEATRO, CINEMA, SHOWS E EVENTOS Sou historiadora e jornalista, apaixonada por nossa cultura, especialmente pelo teatro.Na minha opinião, a arte pode melhorar, e muito, o mundo em que vivemos e muitos artistas trabalham com esse objetivo. de olho na cena, nanda rovere, chananda rovere, estreias de teatro são Paulo, estreias de teatro sp, criticas sobre teatro, criticas sobre teatro adulto, criticas sobre teatro infantil, estreias de teatro infantil sp, teatro em sp, teatros em sp, cultura sp, o que fazer em são Paulo, conhecendo o teatro, matérias sobre teatro, teatro adulto, teatro infantil, shows em sp, eventos em sp, teatros em cartaz em sp, teatros em cartaz na capital, teatros em cartaz, teatros em são Paulo, teatro zona sul sp, teatro zona leste sp, teatro zona oeste sp, nanda roveri,

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