@aherancabr é um espetáculo arrebatador!
A idealização é de @bruno.fagundes. Ele viu a montagem na Broadway e ficou encantado. A montagem é um sonho realizado. A Herança é pra rir, chorar, se emocionar, refletir.
Esse moço tão especial é talentoso, focado, lido, um ser humano muito especial.
@aherancabr, em cartaz no @teatroraulcortez, é tocante, é incrível
Últimas semanas.
Tem que ver.
Parte 1 e 2 - puro êxtase!
A Herança tem como objeto uma antiga casa, mas a verdadeira herança é a história de afeto e cuidado para com o próximo que a casa traz. Através da arte, da literatura, toda a riqueza de relações solidificadas na casa foi eternizada.
Eric (Bruno Fagundes), Walter (Marco Antônio Pâmio) e Henry (Reynaldo Gianecchini) são os personagens que protagonizam episódios memoráveis na bela propriedade rural e fora dela também.
A Herança fala de amor, respeito e esperança. Jovens que buscam um caminho a seguir. Nada é fácil, mas o que permanece é a amizade e a compaixão.
São jovens gays que residem nos EUA com todas as delícias a mazelas da juventude. Ser gay seria apenas um detalhe pessoal se o mundo, apesar dos avanços, não fosse tão doente ainda. É preciso gritar através da arte que o amor é abençoado, e pronto!
São homens, a maioria muito jovens ainda, que
Precisam lidar com o preconceito, alguns conseguem traçar um futuro promissor, outros trazem consigo mágoas irrecuperáveis. Sonhos, teatro, poesia, bebida, drogas, arte, amor, sexualidade, desamor, raiva, perdão, amizade e esperança, loucuras e aventuras, algumas condenáveis. Vemos tudo isso, e muito mais, nessa explosão de sentimentos e fatos marcantes que é A Herança.
A trama está ambientada nos EUA, mas os sentimentos são universais, assim como os prazeres, os dissabores e as mazelas na política. Encontros e desencontros com pitadas oportunas de visões políticas para desenhar a ideologia dos personagens.
Ao todo são 5h de peça , dividida em 2 partes, o tempo voa. Uma excelente história, dialógos inteligentes interpretados por atores competentes. Dar voz aos personagens durante tantas horas exige que o ator transmita segurança e isso ocorre com louvor. Momentos de euforia, de desespero, de encontro com o próprio eu, calmaria e explosão. Anos que passam, a maturidade que chega, ou não; o arrependimento, a vontade de mudar e o medo; o perdão, a humanidade entre as relações, as inevitáveis (?) desavenças e o aflorar de dias, meses e anos inesquecíveis. Personagens intensos, que apresentam diversas camadas. Os atores "dão conta do recado porque além do talento", são guiados por um diretor experiente, Zé Henrique de Paula.
A peça é um metateatro que leva o espectador para um crescente de emoções que retrata a complexidade das relações humanas. Jovens artistas criam aos olhos do público a trama, acertam detalhes, marcações, emoções. Um espetáculo dinâmico, forte, pulsante. Ao falar da comunidade lgbtqa1+, fala de todos que sonham, amam intensamente, sofrem, e têm na alma a fraternidade. A Aids é uma epidemia. Quando ser HIV Positivo era setença de morte. A compaixão pode salvar vidas ou pelo menos amenizar a dor em A Herança. Nada de sentimentalismos. É humano!
Marco Antonio Pâmio e Miriam Mehler são veteranos na experiência e jovens na vitalidade que apresentam no palco. Vê-los interpretando é uma aula. Impossível não se emocionar.
Daqueles espetáculo que não tem como perder. Alimenta a alma. Necessário porque mostra o quanto o amor é precioso, o amor em todas as suas formas é bem precioso.
Sinopse -A peça “A Herança”, é uma montagem inédita nos palcos brasileiros. É grande sucesso na Broadway e foi premiada com 4 Tony Awards, incluindo Melhor Peça. No Brasil, a peça tem início quando Eric (Bruno Fagundes), prestes a ser despejado de seu apartamento, se aproxima de Walter (Marco Antônio Pâmio) e Henry (Reynaldo Gianecchini) na tentativa de se compreender durante a turbulenta ascensão de seu recém noivo, Toby, (Rafael Primot) à fama. Porém, quando Adam (André Torquato) surge em suas vidas, três gerações colidem e redefinem suas concepções sobre amor, afeto, perda, saudade e amizade.
DE MATTHEW LÓPEZ
DIREÇÃO E TRADUÇÃO ZÉ HENRIQUE DE PAULA
com BRUNO FAGUNDES, REYNALDO GIANECCHINI, MARCO ANTÔNIO PÂMIO, RAFAEL PRIMOT, ANDRÉ TORQUATO,
FELIPE HINTZE, DAVI TÁPIAS, HAROLDO MIKLOS, CLEOMÁCIO INÁCIO, WALLACE MENDES, GABRIEL LODI e RAFAEL AMÉRICO
participação especial: MIRIAM MEHLER
idealização: BRUNO FAGUNDES E ZÉ HENRIQUE DE PAULA
direção de produção: CARLOS MARTIN
TÂNIA PAES
Produção
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