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| TEATRO | ||||||||
| Acompanhe o melhor do teatro adulto e infantil! As principais estreias nos palcos estão aqui. Não deixe de ler as matérias e críticas. |
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| Críticas - Teatro Adulto | ||||||||
| Cordel do amor sem fim,, com direçào de Daniel Alvim, faz temporada no Teatro Popular do Sesi | ||||||||
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Tereza, Madalena e Carminha são três irmãs que moram numa cidadezinha que fica entre Minas e Bahia, Carinhanha. Banhada pelo rio São Francisco, a calmaria emana com som de cachorros, galinhas e a água do Velho Chico.É um lugar de passagem. As irmãs são sozinhas e caseiras, parceiras e sem grandes perspectivas de futuro. Um belo dia Tereza foi fazer compras lá pelos lados do cais e encontrou Antonio. O moço estava de passagem, a paixão foi avassaladora e ele prometeu voltar para buscá-la. Justo nesse dia, Tereza era pra ser pedida em casamento por José. Dispensou o pretendente e começou a ir todos os dias no cais. Uma espera sem fim. Passou dias, meses e anos e Tereza confiava que o seu amor ia voltar. Todos diziam que era loucura, mas ela tinha o amor e a esperança no coração. O problema é que José era obcecado por Tereza, um capricho que pode causar tormentos...a tensão dramática acontece devido ao desespero de José que no final se mostra mais caprichoso do que apaixonado. Um espetáculo simples na estrutura, poético, singelo. Música, silêncios, movimentos, luz, gestos e olhares.. O palco recebe esse texto poesia de Claudia Barral. O Cordel que fala de amor, de espera, de acreditar - Tereza acredita. Tereza tem o frescor da juventude no andar, no olhar, no esperar sem nunca cansar. As cores são leves e nos momentos de tensão o vermelho sangue, desespero e dor domina a cena. Baldes com água, alguns objetos e o foco está na interpretação dos atores. Esse trabalho estreou em 2019, viajou e agora fica em cartaz no Teatro Popular do Sesi. O diretor Gabriel Villela também assina a sua visão cênica para esse texto. Enquanto Alvim tem como guia o teatro realista, com a poesia presente do início ao fim, figurinos que remetem a uma vida simples e genuínas, Villela trabalha com o teatro épico, com uma estética popular pautada pelo deslumbre visual e a música como costura das cenas, valorização da poesia do texto, da magia da cena e condutora da trama. A música na versão de Alvim também tem o papel de dar às cenas um tom poético. São trabalhos esteticamente diferentes, que contam com ótimos atores e mostram o quanto a autora é talentosa. |
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